Apontado pela imprensa como um dos melhores jogadores da Série B do Campeonato Brasileiro de 2009 atleta participou do Programa Fanáticos, da Rádio 730, e manteve um papo descontraído com o apresentador Beto Brasil     Apontado pela imprensa como um dos melhores jogadores da Série B do Campeonato Brasileiro de 2009, o volante Róbston, do Atlético-GO, participou do Programa Fanáticos, da Rádio 730, na noite de ontem (26) e manteve um papo descontraído com o apresentador Beto Brasil.   É muito difícil ser jogador de futebol? Com certeza. Muitas pessoas acham que jogar futebol é ganhar muito dinheiro e ter carrões, mas não é bem assim. A gente que vive no meio do futebol sabe das dificuldades, concentração, treinos, então eu acho que é bastante complicado. Mas quem gosta de fazer isso supera todas as coisas para ser um vencedor na carreira.   Começou jogar bola quando? Comecei a jogar bola no Gama/DF, em 1999, quando o time também teve acesso á Série A. Fizeram uma peneirada lá e eu passei. Fiquei até 2003 e depois fui para o Brasiliense. Permaneci mais uma temporada lá, até que vim para o Altético-GO. Depois disso fui para o Ituano/SP. Por último, Botafogo e retornei ao Atlético-GO com bastante sucesso.   Quando você colocou na cabeça: “nós vamos subir para a Série A”? Foi desde o início da competição, porque a gente sabia da força que tem o grupo. Tínhamos acabado de perder um título para o Goiás, mas a gente sabia que o time era forte e tinha condições de lutar pelo acesso. E foi o que aconteceu. A cada rodada que foi passando o sonho foi se tornando realidade. Com muito apoio da nossa diretoria e dos torcedores, que aos poucos também passaram a acreditar na gente, no acesso e começaram a encher o Serra Dourada.      Qual foi o acesso mais difícil: da Série C para a B ou da B para a A? Com certeza foi da B para a A. É uma competição de nível muito mais alto do que é a Série C. A gente via que, na reta final, o Ceará e a Portuguesa, começaram a dificultar bastante ao máximo. Mas eu acho que essas dificuldades que a gente teve com o Figueirense e Portuguesa só serviu para engrandecer, mais ainda, nossa campanha. Está todo mundo de parabéns. Espero que todo mundo compareça amanhã [hoje] no Serra Dourada e a gente possa fechar a Série B com chave de ouro e passemos a pensar como time de Série A.   Vai permanecer para a temporada de 2010? Estamos conversando com a diretoria. Tem muitas propostas aparecendo. Tenho vontade de ficar no Atlético-GO, um clube que me acolheu, mas a gente vai resolver isso mais para frente. Se eu ficar, com certeza, o torcedor pode esperar a mesma vontade e títulos para serem conquistados.   Você foi apontado por um dos responsáveis pela a ascensão do Dragão, como você vê isso? Eu ficava feliz. É o reconhecimento do trabalho. Mas a gente não pode pensar assim. Por trás do Róbston existe todo um grupo de jogadores que estavam me ajudando. É claro que, no meu primeiro turno, vivi uma faze muito especial, muito boa e as coisas estavam todas dando certo. Mas nunca esquecendo que não era o Róbston que resolvia as partidas. Simplesmente, em alguns jogos eu me destacava mais do que meus companheiros.