(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

Um público diferente e uma atmosfera de harmonia no Goiânia Arena com mais de 10 mil pessoas no confronto entre Brasil e Estados Unidos pela Liga das Nações. Um domingo que foi aproveitado por amigos e pais que puderam levar seus filhos para um evento esportivo.

A casa também ficou cheia nos confrontos de sábado contra o Japão e na sexta-feira diante da Coréia do Sul. Foram três vitórias que deixaram a Seleção Brasileira em excelente situação na competição. A equipe segue sua rotina de viagens, mas deixa saudades para a torcida goiana.

Os meninos do vôlei repetiram o feito da Seleção de basquete que também lotou o Goiânia Arena em fevereiro duante jogos pelas Eliminatórias para o Mundial. Na oportunidades os grandalhões Varejão e Leandrinho colocaram o futebol goiano no bolso.

Agora foi a vez da galera do vôlei que só no jogo contra os americanos levou mais público do que a soma de dois jogos disputados pelo Campeonato Brasileiro neste final de semana em Goiânia.

Atlético x Goiás (4.492 pagantes) – Vila Nova x CSA (3.958 pagantes). Nosso futebol vai perdendo público nos estádios e empurra as famílias para outros esportes e tipos de programas.

Absurdo

Foi lamentável a imagem presenciada por quem estava no Estádio Olímpico no clássico entre rubro negros e esmeraldinos. Um pai que era torcedor do Goiás foi hostilizado e teve que deixar o jogo ao lado do filho que estava com a camisa do Atlético.

Um acordo com dirgientes das duas equipes definiu que o jogo teria apenas atleticanos. Mas como agir neste caso?

Teremos que explicar para as crianças, futuros torcedores do futebol goiano, que a intolerância não permite que pessoas que gostam de times diferentes não podem assisitr de forma civilizada uma partida de futebol.

Os próprios clubes alimentam essa intolerância e vão perdendo espaço.