A derrota do Atlético Goianiense para o ABC, nessa terça-feira (23), pelo placar de 2 a0, teve um conjunto de vários fatores determinantes. Os mais apontados, pelos próprios jogadores e também pelo treinador Wagner Lopes foram a falta de precisão nas finalizações e a dificuldade em lidar com a maneira do árbitro Rafael Martins Diniz (DF), comandar a partida.

O treinador analisa seu time após o revés: “Ficamos muito chateados com a derrota. Tivemos logo aos 30 segundos de jogo uma chance clara e isso poderia ter mudado isso. Foi muita felicidade dos caras. O goleiro deles fez, no mínimo, três grandes defesas. Erramos muito, não tivemos competência para colocar para dentro. As chances criadas e a disposição do time me deixou muito feliz”.

Para Wagner, o árbitro influenciou no desempenho do Atlético e, diante disso, ele pede mais cuidado com esse ponto. “Não sou de falar de arbitragem, mas hoje eu preciso: O arbitro foi muito infeliz, na condução do jogo e na parte disciplinar. Cartões equivocados e marcações que prejudicaram muito nosso time. Muitos conceitos na arbitragem têm que ser revistos, porque isso prejudica demais o nosso trabalho. Hoje fomos muito prejudicados”.

Porém, ele admite que o setor ofensivo foi mesmo o maior problema. “Na frente nós não estávamos bem. O Jorginho não esteve bem, o Josimar também não e até o Luciano Sorriso, com dificuldade na marcação, não conseguia fazer seu jogo. Então eu preferi mudar, tentar mudar as possibilidades e ao mesmo tempo dar chance para os demais. Não foi só uma peça que falhou lá na frente, foi todo um conjunto”.