Foto: Paulo Marcos/ACG

Foi no grupo que o Atlético encontrou forças para vencer o América-MG fora de casa na noite de ontem (26), pela 12ª rodada do Brasileirão Série B. De acordo com o técnico Wagner Lopes, nos vestiários a equipe rubro-negra fez um pacto para derrotar o Coelho no Independência e dedicar a vitória ao ex-diretor social do clube, Sérgio Cruz.

“A gente fica muito triste, mas a responsabilidade profissional é lutar pelo Atlético. Entrou em campo, tem que honrar as cores do Atlético. A gente já tinha feito um pacto de que iríamos vencer esse jogo. A gente iria dedicar ao Serjão que é um cara que nos ajuda há muito tempo”, afirma.

Apesar do placar mínimo criado no apagar das luzes, Wagner Lopes acredita que a equipe poderia ter aproveitado oportunidades criadas ao longo da etapa inicial. O treinador questionou a marcação da penalidade logo aos 4’, que poderia mudar os rumos da partida caso Kozlinski não tivesse defendido a cobrança de Jonatas Belusso.

“Nós tivemos, no primeiro tempo, dois cruzamentos do Nicolas que, se ataca a bola, a gente fazia 2 a 0; eles tiveram o pênalti que no meu entender foi erro, não foi pênalti; o Mike não estava impedido na bola longa que fez, seria uma chance de gol clara. Na minha visão teve uma entrada de força excessiva que era para cartão, o árbitro tomou a decisão, a gente respeita isso. Depois do pênalti falei para os nossos jogadores: ‘vai ser igual foi lá em Sorocaba, a gente vai sofrer, o adversário está encurralado, vem para cima, nós vamos saber fazer o contra-ataque e matar o jogo’”, analisa.

O técnico não preciso fazer as três alterações a que tinha direito para vencer a partida. Wagner Lopes justificou as saídas de Matheuzinho e Mike. “O Mike já estava muito desgastado, tinha corrido muito, o Matheus a mesma coisa. O Matheus estava trazendo por dentro, mas a gente não conseguia fazer a ultrapassagem, para cruzar melhor essa bola na área. Foi por cansaço. A entrada do Bustamante, ele vem treinando bem. A gente precisa traduzir nos jogos o que ele vem fazendo no treinamento. O Jarro, a intenção é usar a velocidade no contra-ataque, sem falar que ele é a flecha, e não o arco.  Ele não tem que jogar de costas, ele tem que ser acionado no ponto futuro para poder atravessar essa bola para o outro lado e fazer o gol”, pontua.

O próximo desafio do Dragão será na terça-feira (30), às 20h30, contra o Operário, com transmissão das Feras do Kajuru na Sagres 730.