Nos raros momentos que tenho com Dona Luciana, minha esposa, neste período de Copa do Mundo, comentei com ela que o Goiás Esporte Clube está negociando a venda de um jogador com o futebol egípcio. Logo ela me perguntou: Ele vai jogar com o Salah? 

Respondi que poderia, no caso de sucesso por lá e o interesse da Federação do Egito em sua naturalização. Ela seguiu a conversa e me questionou se o atleta vai ganhar muito dinheiro. “Muito, pode ter certeza” e conclui a conversa com o objetivo de buscar os valores da negociação.

Consegui apurar com pessoas dentro do Verdão e a conclusão é de que a proposta para Carlos Eduardo é irrecusável. São três anos de contrato com 87 mil dólares por mês e três parcelas de 450 mil dólares por ano de luvas. Como dizer não para esse convite, ainda mais quando você atravessa um momento de instabilidade em que a torcida esmeraldina começa a pegar no pé e vaiar o jogador em cada tentativa frustrada quando ele toca na bola. 

Vai trocar as vaias por uma pequena fortuna que se aproxima, trazendo para valores da nossa moeda de 18 milhões de reais.

Pelos 75% dos direitos econômicos que tem direito em relação dos direitos econômicos, o Goiás recebeu recentemente uma proposta superior aos 5,4 milhões de dólares oferecido pelo Pyramids FC que já anunciou a contratação do jogador, antes mesmo do clube goiano se pronunciar. 

Deveria ter fechado com a proposta anterior do próprio Pyramids que aceitou pagar 5,9 milhões de dólares… Não fechou e o motivo ninguém sabe. É mais um mistério nas negociações da bola.

Sorte a Calros Eduardo que fez 153 jogos e marcou 29 gols pelo Verdão. Respondendo a minha esposa – Certamente o atacante goiano não vai jogar com o craque Salah, mas consegue aos 21 anos sua independência financeira.