50 mil famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza é alvo de estudos para um possível novo programa de transferência de renda em Goiás, em substituição ao antigo Renda Cidadã, suspenso ainda em junho de 2018, em razão de uma recomendação do Ministério Público.  O governo alega que cerca de 50% dos pagamentos nos anos de 2017 e 2018, não eram pagos.

O governo tem procurado avançar em projetos sociais, o blog adiantou na semana passada a estruturação do Goiás Social, para realização de reformas de residências, entre outros benefícios.

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O novo secretário de Desenvolvimento Social, Wellington Matos explicou à Sagres que a base será o Cadastro Único (CadÚnico), instrumento do Governo Federal que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda. Nele são registradas informações como: características da residência, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda, entre outras.

“Vamos focar neste momento dentro do cadastro único daquelas famílias que são consideradas na pobreza e na extrema pobreza, no estado de Goiás, provavelmente são 50 mil famílias. Vamos buscar alternativas para que as famílias tenham uma certa dignidade neste período da pandemia, claro, e isso será apresentado posteriormente, mas o foco é este”, disse Matos em entrevista à Sagres.

O secretário disse que a Transferência de Renda é um projeto que será colocado em pauta na secretaria, mas que será estudado com muito cuidado agora, para poder apresentar incialmente ao governador e depois seguir com os outros trâmites.

Wellington Matos relatou que ainda recentemente houve uma transferência de renda, através de um cofinanciamento aos municípios, no valor de R$ 28 milhões e boa parte do recurso pode ser utilizado, por exemplo, para aquisição de alimentos.

Cestas básicas

O secretário de Desenvolvimento Social disse que está aberta licitação para aquisição de 250 mil cestas básicas para repassar a famílias que estão sofrendo com reflexos da pandemia da Covid-19, e estão em maior vulnerabilidade social.