Adson Batista (Foto: Paulo Marcos)

Um empate com sabor amargo para o Atlético Clube Goianiense no Estádio Serra Dourada. Depois de sair na frente do placar, a equipe rubro-negra voltou a cair de rendimento no segundo tempo e cedeu o empate ao Vila Nova. Além do tropeço, o Dragão ainda perdeu a vice-liderança da Série B após a vitória do Sport, que agora tem dois pontos de vantagem.

Adson Batista, presidente executivo atleticano, avaliou a queda como “uma questão de atitude, no segundo tempo abdicamos de jogar. A nossa confiança tem que estar maior que a do Vila. O Vila Nova é um adversário histórico e isso é um clássico, mas tínhamos que saber tirar proveito do nosso momento e do do Vila, mas ficou até barato, no final era para ter perdido o jogo. O time arria e não vai jogar, se omite. Isso é uma situação crônica que temos que consertar, porque senão não vamos atingir o nosso objetivo”.

“A culpa é nossa, de todos. É minha, do treinador, se não consegue corrigir, do jogador, que não tem atitude. Não é possível, temos que ter atitude e jogar. Precisamos voltar a jogar o segundo tempo, futebol não é feito só de um tempo e temos condição física para isso. O que me preocupa é a nossa atitude, deixa de jogar e enterra dentro da nossa área, não tem saída de bola e fica um buraco no meio de campo. Vai chegar um momento de afunilar e agora é só decisão, então precisamos mudar nossa atitude”, destaca.

Perguntado pelo repórter Wendell Pasquetto, das Feras dos Kajuru, sobre uma situação que aconteceu em outubro de 2009, quando Mauro Fernandes foi substituído no comando técnico por Arthur Neto e a equipe conseguiu o acesso para a Série A, Adson Batista ressaltou que “vou fazer tudo o que for possível para o Atlético atingir o objetivo, não vou medir consequência. Não vou admitir o nosso time jogar da forma que está jogando, vamos ter que ter uma atitude diferente e jogar no campo adversário”.

“É vergonhoso, isso não é demérito nenhum, eu respeito o Vila Nova, mas não tiramos proveito nenhum do momento que o Vila está vivendo. Então, o Atlético deixou de ter um resultado muito importante para a sua campanha porque não teve atitude”, segue o dirigente, que sobre uma eventual saída de Wagner Lopes, afirma que “isso vou avaliar friamente, não é o momento de ser terrorista, mas temos condição de jogar um melhor futebol. Nós jogamos no segundo tempo muito abaixo do que podemos”.

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