Após a derrota para o CSA, o técnico do Vila Nova, Allan Aal afirmou em entrevista coletiva que, para ele, o jogo “foi muito frustrante”. O treinador comparou a atuação vilanovense dessa sexta-feira (15/7) com a partida contra o Bahia, na qual o Tigrão empatou em 1×1, no Onésio Brasileiro Alvarenga. O time tem uma derrota e um empate sob seu comando.

“Hoje foi o oposto, principalmente no primeiro tempo. Não tivemos a competitividade necessária, não tivemos a organização necessária que trabalhamos, não nos superamos. A gente lamenta, mas ao mesmo tempo temos que seguir em frente, temos que chacoalhar, continuar trabalhando, mas alimentar essa postura que só jogar não vai ser suficiente”, disse.

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Nessa partida, a titularidade da equipe teve uma novidade: Marlone no meio de campo. Apesar disso, o time não conseguiu jogar e viu o CSA pressionar bastante no campo defesa. Allan Aal explicou que a ideia de colocar Marlone para iniciar o jogo foi para tornar o Vila Nova mais ofensivo e ter outras opções na bola parada.

“A gente sabia que o Marlone teria condições de jogar 45 minutos e optamos por essa formação com Rafinha, Marlone e Arthur, jogadores com maior articulação, chegada no campo do adversário, mas deixamos de competir”, afirmou.

“Entra também a questão mental. Em alguns momentos, a gente tomou decisões erradas e perdemos o jogo justamente por isso – a bola no nosso pé, entregando ao adversário, não matando a jogada, não sendo competitivo como fomos contra o Bahia, e isso acabou dificultando muito o nosso trabalho. A partir do momento que você não toma a rédea do jogo, o adversário toma”.

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Reforços

Sobre reforços, Allan Aal reforçou que o Vila Nova precisa “urgentemente” de novas peças, devido a classificação que o time se encontra e também o desempenho apresentado. Alguns setores já estão com nomes confirmados, mas o técnico revelou que há dificuldades de se contratar na janela que vai abrir no próximo 18 de julho, por conta da regra que um jogador não pode atuar em outro clube se tiver completado sete partidas pelo atual.

“A dificuldade maior é essa. A gente continua confiando no grupo, se não, eu não estaria aqui, na minha primeira entrevista eu falei isso. Mas a gente precisa desse algo a mais, precisa da qualidade e também da quantidade. Precisamos de jogadores para que a gente termine a partida em alta rotação, e hoje nós tivemos que “queimar algumas etapas” colocando alguns meninos da base – Riquelme, Jefferson – que entram num momento para serem a solução”, finalizou.