O Vila Nova Futebol Clube tropeçou mais uma vez no Campeonato Brasileiro Série B, desta vez ao empatar por 1 a 1 com a Ponte Preta, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA). Apesar disso, o auxiliar técnico do time, Pedro Gama, que comandou a equipe nesta terça-feira (28), por conta da suspensão de Dado Cavalcanti, defendeu a evolução do trabalho.

Leia também: Assista aos melhores momentos de Vila Nova 1×1 Ponte Preta

“A gente precisa separar evolução de resultado. Acho que a equipe evoluiu, mas não teve resultado. Temos responsabilidade, a gente não foge jamais, vamos continuar trabalhando para que os resultados venham, que dependem de inúmeros fatores e vamos buscá-los. Vamos analisar os jogos, como sempre fazemos, mas precisamos separar essas duas coisas”, avaliou.

Nesta noite, o Vila Nova apresentou tempos distintos. Enquanto esteve mais retraído e sem a bola no primeiro tempo, na etapa final o Tigrão criou, teve a posse e volume de jogo, mas não marcou. De acordo com Pedro Gama, isso se deu por conta da equipe ter acertado a marcação no segundo tempo.

“O jogo se conecta em todas as fases, não dá pra distanciar a parte ofensiva e defensiva. Acabou que o Rubens no primeiro tempo ficou um pouco distante, porque a gente não conseguia marcar muito bem a Ponte e pressioná-los. No segundo tempo, encaixamos melhor a marcação, conseguia roubar mais alto e os atacantes ficaram mais próximos do Rubens. Isso facilitou, nos deu mais força, de ficar com a bola mais tempo para criar boas chances e infelizmente, mais uma vez em alguns detalhes, essa vitória não veio”, justificou.

Recém contratado, o meia Marlone fez sua estreia pelo Vila Nova nesta terça. O jogador entrou no decorrer do segundo tempo e o auxiliar técnico foi questionado, na coletiva após o jogo, por que não colocou o atleta mais cedo na partida.

“Marlone vem de um período muito grande de inatividade e a gente sabia que, hoje, um tempo para ele era muito. A gente entendeu que aquele início de segundo tempo estávamos pressionando bem o time deles e levando vantagem. Então, preferimos não desestabilizar o time, de alguma forma, já que a gente conseguia chegar. Quando entendemos que o volume de jogo começou a declinar, era o momento de mexer para voltar o volume, o que aconteceu”, respondeu.

Aliás, sobre volume de jogo, o Vila conseguiu criar, sobretudo no segundo tempo. Apesar disso, a bola não entrou e o time empatou mais um jogo. Com relação à produtividade ofensiva, Pedro Gama destacou a ansiedade dos jogadores como um dos motivos.

“Atrapalha muito. Os atletas sentem muito esse momento, porque todos querem muito sair dessa situação. Os jogos em casa, principalmente, que a gente sabe que precisa fazer os resultados. Então, eles ficam ansiosos e isso vem atrapalhando bastante. A gente tem conversado muito com eles, mas no decorrer do jogo, a medida que o segundo tempo vai passando, isso sempre afeta até que tenhamos uma vantagem no placar”, pontuou.