Com apenas um ponto conquistado em cinco jogos, e lanterna no Campeonato Brasileiro, o técnico do Atlético-GO, Geninho, não quis comentar a respeito de seu futuro no comando do rubro-negro goiano. Na entrevista coletiva após a derrota de hoje diante do Goiás o treinador disse que agora não é o momento de tomar qualquer decisão.

“Não gosto de falar em cima de momento. Eu gosto de analisar com calma, se eu ainda sou útil ou não, se eu posso colaborar ou não, qual a perspectiva de futuro”, analisou Geninho. Sobre uma possível pressão que possa sofrer por causa do revés de hoje, o treinador atleticano apenas afirmou que ela pode vir, mas o calor do jogo não o permite adiantar nada a respeito.

“Não gosto de ficar falando em cima de emoção. O resultado ainda está muito fresco na cabeça. Se você perguntar para o torcedor ele vai querer que eu vá embora. Amanhã ele já pode pensar diferente”, disse Geninho. O treinador atleticano reafirmou que a partir do momento em que achar que não tem mais o que contribuir para o Atlético-GO ele deve sair.  

“Eu vim aqui pra ajudar o Atlético. Quem me acompanha sabe que eu tento fazer isso. O dia que eu achar que eu não estou colaborando mais, ou  a diretoria achar que o que eu estou fazendo também não é o ideal, o trabalho termina, isso é uma coisa normal”, concluiu Geninho. Ao término do jogo a reportagem da rádio 730 ouviu o diretor de futebol atleticano, Ádson Batista, e o vice-presidente do clube, Maurício Sampaio, que deram declarações no sentido de manter o técnico.

GOIÁS MERECEU A VITÓRIA

Geninho reconheceu que o Atlético-GO não fez uma partida boa hoje, e que mereceu a derrota. “Perdemos o jogo porque o adversário foi superior, superior praticamente em todos os quesitos do jogo. Acho que não fizemos um bom jogo em momento nenhum”, afirmou o treinador. Ele destacou a atuação de Romerito, que fez os dois primeiros gols esmeraldinos no jogo.

Geninho atentou para o desempenho do meia Róbston, que hoje foi escalado inicialmente mais atrás, com uma função mais defensiva. Segundo o técnico, Róbston não possui mais características de marcação, e se destaca mais quando joga apoiando o ataque. “Hoje o Róbston é um excelente jogador jogando do meio pra frente, vindo de trás, não de costas para a bola, não de frente, mas sendo um homem mais ofensivo do que defensivo”, analisou o treinador rubro-negro.