A artesã goiana, Alda Assis, que confecciona biojoias, tem uma história de superação que serve como inspiração para as pessoas. Depois do término de um relacionamento abusivo, ela teve que começar a vida do zero.

Isolada das possibilidades de uma vida profissional que lhe garantisse, minimamente, uma renda mensal para as despesas de alimentação e moradia, Alda Assis encontrou sentido no artesanato, atividade na qual ela está envolvida há 11 anos.

“Foi uma fase da minha vida de mudanças. Depois de uma separação, graças a Deus, tive acesso a esse trabalho e foi com ele que me reergui e comecei outra fase da minha vida”, explicou.

Com as mãos, a artesã foi reconstruindo a vida, no com tijolos, mas com matéria-prima vinda direto do Cerrado. Por meio de produtos que são descartados, ela fabrica as biojoias que a levou até para ao exterior. “É uma oferta muito grande de material, então quanto mais diversidade você tem, mais a criação flui. E isso não tem preço”, destacou.

Muitas dessas criações, Alda Assis dedica à generosidade e amor da mãe Maria das Dores, e do pai, o senhor Gentil de Oliveira. Ele faleceu ano passado por complicações da Covid-19, mas deixou para ela livros que abordam as diversas espécies do Cerrado.

Alda Assis é um exemplo de força, superação e garra. Ela, que atravessou por esse caminho tortuoso, agora quer ajudar outras pessoas. A artesão desenvolveu o Projeto Travessia, que inspira pessoas de baixa renda a conquistarem independência financeira com a venda das biojoias artesanais.

“O meu começo foi muito difícil, então não tive essa facilidade que tenho hoje. Eu cheguei a um ponto que me perguntei o que queria fazer, e eu quero ensinar, passar o que sei para as pessoas que precisam de uma mão”, ressaltou.

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