A torcida do Goiás deu um show no jogo contra o Palmeiras pela Copa Sulamericana. Compareceu em excelente número, mesmo com o valor alto do preço do ingresso, com a chuva que começou no período da tarde, o horário era ruim, e claro a transmissão ao vivo para Goiânia do confronto pela fase semifinal da competição.

15 mil torcedores no Estádio Serra Dourada que proporcionaram ao lado dos palmeirense uma bonita festa.

Tudo caminhava bem até o gol do Goiás anulado pela arbitragem. Bem anulado, Everton Santos e Rafael Moura estavam impedidos. Não tocaram na bola, mas atrapalharam o goleiro Deola. A regra é clara, e o lance foi invalidado pela arbitragem.

A partir daí a revolta tomou conta de “alguns torcedores” que começaram a atirar objetos (assentos, pilhas, rádios, celulares) para dentro do campo. A intenção era clara… Atingir o trio de arbitros.

Sobrou até para o técnico Luiz Felipe Scolari que foi atingido na cabeça por um rádio e revoltado fez gesto para a torcida do Goiás. O ato do Felipão é até compreensível – É só se colocar no lugar do comandante palmeirense.

99% da torcida que esteve no Serra Dourada teve um comportamento digno e correto, mas que acabou ofuscado pela atitude de uma minoria que insiste em ir aos estádio para proporcionar confusão.

O pior é que essa minoria apronta, poucos são presos pela Polícia Militar e vem a “Justiça” e acaba passando a mão na cabeça desses “torcedores.

Os fatos ocorridos na quarta-feira, podem ser repetidos no próximo final de semana, até porque nada foi e nada será feito para que os problemas sejam evitados.

Uma pena – O futebol perde.