Neste sábado (21), o Vila Nova reencontrou o caminho da vitória na Série C. Depois de três partidas sem vencer, a equipe colorada bateu fora de casa o Imperatriz por 3 a 1, de virada, no estádio Frei Epifânio. Com o resultado, os vilanovenses chegaram a 27 pontos e encaminharam a classificação para segunda fase do torneio.

Análise do professor

Na coletiva de imprensa após o jogo, o treinador Bolívar foi perguntado sobre as alterações que promoveu na formação e avaliou que “a questão da escalação do Gilsinho foi pela produtividade que vem tendo nos treinamentos. Todos os atletas têm condições de serem titulares, o Vila não tem jogadores considerados titulares. A oportunidade foi dada ao Gilsinho por ser um jogador que vem rendendo muito, e esses são os critérios que usamos”.

Sobre o jogo, especificamente, o treinador destacou que “ficamos felizes pela vitória e por ter encaminhado quase que 100% a classificação. Perdemos muitas oportunidades de gol, mas infelizmente não concluímos bem. O gramado também prejudicou a nossa qualidade de toque de bola, porque a grama estava muito alta e o calor, muito intenso. Precisamos comemorar a vitória e quebramos a série de três jogos sem vencer”.

Mudanças no intervalo

Questionado sobre as alterações que promoveu na volta do intervalo, com três modificações – Alan Mineiro, Caíque e Rafhael Lucas nos lugares de Emanuel Biancucchi, Gilsinho e Francis -, Bolívar considerou não ter errado na escalação inicial e frisou que “uso sempre o critério de quem vem buscando oportunidade. O Gilsinho é um cara que vem treinando muito bem”.

“Infelizmente, tivemos um primeiro tempo muito abaixo e, consequentemente, não criamos aquilo que era esperado. Precisava no segundo tempo de uma equipe mais agressiva e tiramos um volante. Na verdade, o Gilsinho já estava com o cartão amarelo, por isso que o substituímos. Tivemos uma equipe mais sólida e ofensiva, jogando no 4-1-3-2, e conseguimos o objetivo”, finalizou.

Erros nas cobranças de pênalti

Depois de Henan, contra o Remo, e Alan Mineiro, contra o Botafogo-PB, desta vez Rafhael Lucas foi quem falhou na cobrança de pênalti. Bolívar explicou que “o batedor oficial sempre existe. Quando definimos os jogadores para cobrança de pênalti, são três opções de batedores, mas a escolha é dos atletas dentro de campo, sempre deixo isso muito claro”.

“Já tivemos com o Henan e o Alan Mineiro, e muitos às vezes cobraram achando que um ou outro atleta tinha que ser o batedor. A ansiedade vêm nos atrapalhando, mas é saber que continuamos trabalhando da mesma maneira, com a mesma seriedade, para que quando tiver a próxima cobrança possamos estar bem concentrados para fazer o gol”, completou.