(Foto: Divulgação / Governo de Goiás)

A situação fiscal de Goiás foi pauta na noite desta quarta-feira (22), durante reunião entre o ministro substituto da Economia, Marcelo Guaranys, o governador Ronaldo Caiado e outras autoridades, em Brasília. Durante o encontro, Caiado apresentou o cenário do Estado quando assumiu o Governo de Goiás e o que tem sido feito para retirar o Estado da crise. Segundo o governador a intenção é garantir que Goiás passe a integrar um programa de recuperação fiscal para equilibrar suas contas.

“Isso mostra nossa preocupação, mas ao mesmo tempo, a nossa ansiedade em buscarmos uma solução definitiva para Goiás, nós não podemos mais viver a todo momento às custas de liminares do Supremo Tribunal Federal”, disse. De acordo com o governador, o Estado precisa de uma “infraestrutura mínima” para poder sair da crise. “Todos ouviram cada um dos nossos presidentes dos Poderes que tiveram a oportunidade de relatar o fato”.

Além do governador, participaram da reunião o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira; o presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Walter Carlos Lemes; o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, Joaquim Alves de Castro Neto; também o procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi; o desembargador Carlos Alberto França; o defensor público-geral do Estado, Domilson Rabelo; a secretária de Economia, Cristiane Schmidt; e a procuradora-geral do Estado, Juliana Diniz.

Caiado classificou o encontro como “extremamente positivo” e se disse esperançoso. “Então nós apresentamos que toda a tarefa de casa está feita, agora nós não podemos ser penalizados por uma legislação que ainda não tenha sido aprovada no Congresso”, afirmou. Ronaldo Caiado disse ainda que é necessário avançar em outros temas, como o Pacto Federativo e a Lei Kandir.

“Sei o quanto o governo tem se empenhado para fazer com que o Estado sobreviva, é fundamental que tenhamos esse Pacto Federativo, como a gente tem também uma discussão mais aprofundada em relação ao programa da Lei Kandir, como tenhamos novas regras da reforma Tributária que são pontos relevantes em que o governo não pode prescindir delas para sobrevivência dos Estados”, concluiu o governador.