Sete candidatos a prefeito de Goiânia participaram pela primeira vez de um debate nas eleições 2020. A atividade foi realizada na noite desta quinta-feira (8), e promovida pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg). No debate houve o início de críticas mais duras entre os prefeitáveis.

Participaram do debate: Vanderlan Cardoso (PSD), Adriana Accorsi (PT), Maguito Vilela (MDB), Alysson Lima (Solidariedade), Elias Vaz (PSB), Fábio Júnior (UP) e Virmondes Cruvinel (Cidadania).  A mediação do debate foi do jornalista Rubens Salomão, apresentador do programa Manhã Sagres.

A Rádio Sagres realizará dois dias de debates com os candidatos a prefeito de Goiânia, nos dias 28 e 29 de outubro.

Críticas

O debate teve tom de críticas. Alysson Lima criticou Maguito por apresentar uma realidade que não corresponde ao que vive o cidadão. “Eu enquanto repórter vi uma cidade longe de ser uma cidade diferente daqui o Maguito disse”, relatou. Maguito rebateu e disse que Alysson mesmo sendo jornalista não tem acompanhado veículos de imprensa que apontam aprovação de Iris Rezende. “Alysson Lima que é um profissional da imprensa, mas não está acompanhando a imprensa que mostra a aprovação de Iris Rezende”, disse Maguito. Alysson depois insistiu e declarou que a atual administração é “medíocre”.

Virmondes Cruvinel sem citar nomes, mas fazendo críticas a Vanderlan Cardoso relatou que se for prefeito, estará no mandato por quatro anos e não apenas por dois anos e depois ser candidato a governador.  “Eu não vou usar a máquina pública para ter tempo de TV. Quero ser prefeito os quatro anos, não quero ser candidato a governador daqui a dois anos”, afirmou. Virmondes ainda criticou o empréstimo de R$ 780 milhões para trocar parte do asfalto antigo de Goiânia. “Fazer empréstimo para fazer asfalto que não terá seis meses de duração, não é a prefeitura que queremos”, completou.

Propostas

Fábio Júnior defendeu a revisão de tributos, principalmente o IPTU, como isenção do impostos em locais estratégicos da cidade, como o entorno do Aterro Sanitário. “Goiânia é uma das cidades mais desiguais na América Latina, o IPTU ao ser colocado de maneira progressiva, a gente consegue angariar mais recursos para fazer políticas públicas”, argumentou.

Adriana Accorsi defendeu que haja investimento na saúde básica, com o fortalecimento do programa Saúde da Família. Ela reclamou que há falhas graves na área de pediatria e outras ofertas de serviços na área da saúde pública. “Precisamos investir na Saúde Básica, fortalecer as estruturas de saúde básica, fortalecer o Saúde da Família, mas que precisa ser fortalecido e que realmente funcione.  É preciso ter um serviço de pediatria 24 horas por dia. Quero fortalecer o aplicativo Tele consulta, mas ele precisa funcionar.”, afirmou.

Virmondes Cruvinel comentou sobre Mobilidade Urbana a necessidade de a prefeitura em promover alternativas no transporte coletivo. O candidato reclamou de superlotação e falta de confiabilidade no serviço prestado.

Alysson Lima defendeu durante o debate a criação de uma Ouvidoria da Mulher. Ele destacou que é preciso oportunizar políticas efetivas para a mulher em Goiânia.

Vanderlan Cardoso defendeu a realização de parcerias com escolinhas de iniciação esportiva. Ele ressaltou a concretização de polos de desenvolvimento para levar progresso parar diferentes regiões. “Fazer parcerias com as escolinhas de iniciação esportiva e com os polos de desenvolvimento levar progresso parar diferentes regiões”, relatou o candidato.

Maguito Vilela relatou que na área da Educação pretende zerar o déficit de vagas para as crianças. O emedebista ainda relatou que não haverá aumento de impostos durante os quatro anos do governo dele. “Não haverá aumento de impostos. Vamos dar incentivos. Vamos reduzir impostos ou isentar para quem for morar no centro. Zero aumento de impostos”, argumentou.

Elias Vaz defendeu a desburocratização de processos. Ele ressaltou, por exemplo, que enquanto era vereador fiscalizou aparelhos de Raio-X, enquanto a prefeitura fazia locação de equipamentos usados. “Nós identificamos dez aparelhos de Raio x novos e a prefeitura gastando R$ 14 milhões com a locação. Serviço odontológico que não tinha anestesia. Precisa ter um choque de gestão. 40 mil servidores e nenhuma política pública funciona de forma eficiente, não é culpa dos servidores, mas sim de gestão”, afirmou o candidato do PSB.

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