Há 30 anos, o programa Debates Esportivos faz parte da rotina do torcedor goiano com os principais fatos do esporte em Goiás com transmissão pela Rádio Sagres 730 AM. A partir de agora, em novo formato e diversas plataformas, você confere o mais respeitado podcast do esporte goiano. Todo sábado, a partir do 12h, uma nova edição nos principais tocadores de podcast.
No 13º episódio, Wendell Pasquetto, Charlie Pereira e José Carlos Lopes têm como convidado especial Kleber Guerra. Natural de Buriti Alegre, o ex-goleiro foi revelado pelo Goiás, clube pelo qual defendeu por uma década nos anos 1990 e que trabalhou como gestor de futebol, em 2011. Além de comentarista da TV Anhanguera, também trabalha com marketing esportivo.
Em pauta para os debates, a má fase do Goiás, que se prepara para enfrentar o Vasco da Gama neste domingo (1). Na última posição da Série A, a equipe esmeraldina vive uma das piores campanhas da sua história no Brasileirão. Com 11 pontos em 16 jogos, tem um retrospecto abaixo de quando foi rebaixado na era dos pontos corridos, em 2010 e 2015. Um exemplo de recuperação para o time é a recuperação de 2003, quando ficou invicto por 16 jogos e teve série de seis vitórias consecutivas.
Os comentaristas também falaram sobre a discussão em torno da saída curta e a tendência dos goleiros desenvolverem o jogo com os pés. O assunto entrou em pauta após erro de Jean, do Atlético Goianiense. Uma característica da equipe rubro-negra desde Vagner Mancini, é um recurso muito utilizado no futebol mundial após a mudança na regra do tiro de meta, que permitiu a saída de jogo dentro da própria área, mas também pelos sistemas de marcação, que cada vez mais buscam a pressão no campo adversário.
Ainda dentro do assunto sobre os goleiros, o debate também se estendeu para entender por que o futebol goiano revela tão poucos goleiros. Atualmente, o Atlético conta com Jean, Kozlinski e Leonardo, este recentemente contratado após a saída de Lucas Pereira, negociado com o Grêmio Novorizontino com apenas uma presença no time principal rubro-negro. Se o Goiás tem Tadeu, Marcelo Rangel e Matheus Alves, somente este da base esmeraldina, o Vila Nova tem Fabrício, Clériston e Pedro Henrique, nenhum cria colorada.
