O ministro Raul Jungmann (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Visando uma votação tranquila para o segundo turno no próximo dia 28, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, realizou reunião nesta quinta-feira (18) em Brasília com representantes dos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). 

Segundo o ministro, dois representantes de cada presidenciável foram convidados a acompanhar os trabalhos do Ministério de Segurança Pública e evitar a propagação de Fake News e outras notícias que possam colocar em dúvida a segurança do processo eletrônico de votação. 

“Que eles estejam lá conosco 24 horas por dia participando desse esforço de manter a ordem , tranquilidade e sossego e, sobretudo, existindo qualquer problema com as urnas eletrônicas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que os mesários têm que tomar a termo essa denúncia e qualquer eleitor pode fotografar essa denúncia, crítica, problema, e usando o aplicativo ‘Pardal’ do TSE registrar eletronicamente. Esse registro ficará no portal do TSE”, afirma. 

Ainda de acordo com Raul Jungmann, o eleitor tem o direito de fazer a reclamação junto aos mesários em caso de problemas no momento da votação. “É direito de qualquer cidadão, se tiver qualquer problema no processo de votação, procurar explicações, e se for o caso, que seja feita uma investigação, porque nós queremos transparência, verificação e velocidade para que essa apuração ocorra tranquilamente”, argumenta.

O ministro também foi questionado pela Sagres quanto a denúncia apresentada pelo jornal Folha de São Paulo de que pessoas foram contratadas para espalhar notícias falsas relativas ao PT no Whatsapp. O ministro afirma o que pode ser feito.

“Isso depende da Justiça Eleitoral. Nós não podemos enquanto Polícia Federal, que é a polícia judiciária da União, agir de ofício, mas se nós formos solicitados a agir pela Justiça Eleitoral nós estamos prontos para fazê-lo como também estamos fazendo no caso das denúncias de fake news que simulavam fraudes que não existiam nas urnas eletrônicas. Existindo qualquer fraude, nós vamos reconhecer e vamos, de fato, procurar sanar, porque o que nos interessa é que a vontade do povo brasileiro seja respeitada, porque isso é base para a democracia”, conclui.

Com informações do repórter Samuel Straioto