O programa Fraternidade em Ação desta semana repercute os assuntos que remetem à reflexão sobre o mundo, a vida e a paz de espírito.

O dominical vai ao ar às 9h DA MANHÃ, após o Raiz Brasileira com Justino Guedes, e tem a apresentação de Sebastião Ribeiro, Monica Fernanda, Jonathas Procópio, Zé Antônio e William Batista.
Edição e montagem: Roberval Silva ( voluntários).

Um oferecimento do Centro Espírita Caridade O Caminho.

NESTE DOMINGO AS NOVE HORAS DA MANHÃ NA RÁDIO SAGRES 730

Confira o tema do programa desta semana.

A PAZ E A CAMPANHA A VIDA CONTINUA

Paz do mundo e paz do Cristo

Médium Francisco Cândido Xavier
Livro Vinha de luz.
Pelo Espírito Emmanuel.

Cap. 105.

A paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá – (João, 14:27).

É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo.

A calma do plano inferior pode não passar de estacionamento.

A serenidade das esferas mais altas significa trabalho divino, a caminho da Luz Imortal.

O mundo consegue proporcionar muitos acordos e arranjos nesse terreno, mas somente o Senhor pode outorgar ao espírito a paz verdadeira.

Nos círculos da carne, a paz das nações costuma representar o silêncio provisório das baionetas; a dos abastados inconscientes é a preguiça improdutiva e incapaz; a dos que se revoltam, no quadro de lutas necessárias, é a manifestação do desespero doentio; a dos ociosos sistemáticos, é a fuga ao trabalho; a dos arbitrários, é a satisfação dos próprios caprichos; a dos vaidosos, é o aplauso da ignorância; a dos vingativos, é a destruição dos adversários; a dos maus, é a vitória da crueldade; a dos negociantes sagazes, é a exploração inferior; a dos que se agarram às sensações de baixo teor, é a viciação dos sentidos; a dos comilões, é o repasto opulento do estômago, embora haja fome espiritual no coração.

Há muitos ímpios, caluniadores, crimi- nosos e indiferentes que desfrutam a paz do mundo. Sentem-se triunfantes, venturosos e dominadores no século.

A ignorância endinheirada, a vaidade bem-vestida e a preguiça inteligente sempre dirão que seguem muito bem.

Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma. Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por nascida e cultivada, portas adentro do espírito, no campo da consciência e no santuário do coração.

Livro: Obras póstumas —
1ª Parte.
Autor: Allan Kardec
(Édition Française)

Capítulo Primeiro.
Itens 7 e 8

PROFISSÃO DE FÉ ESPÍRITA RACIOCINADA.

A alma do homem sobrevive ao corpo e conserva a sua individualidade após a morte deste.
Se a alma não sobrevivesse ao corpo, o homem só teria por perspectiva o nada, do mesmo modo que se a faculdade de pensar fosse produto da matéria.

Se não conservasse a sua individualidade, isto é, se se dissolvesse no reservatório comum chamado o grande todo, como as gotas d’água no Oceano, seria igualmente, para o homem, o nada da pensamento e as consequências seriam absolutamente as mesmas que se não houvesse alma.

A sobrevivência desta à morte do corpo está provada de maneira irrecusável e até certo ponto palpável, pelas comunicações espíritas.
Sua individualidade é demonstrada pelo caráter e pelas qualidades peculiares a cada um. Essas qualidades, que distinguem umas das outras as almas, lhes constituem a personalidade.

Se as almas se confundissem num todo comum, uniformes seriam as suas qualidades. Além dessas provas inteligentes, há também a prova material das manifestações visuais, ou aparições, tão frequentes e autênticas, que não é lícito pô-las em dúvida.

A alma do homem é ditosa ou desgraçada depois da morte, conforme haja feito o bem ou o mal durante a vida.

Em se admitindo um Deus soberanamente justo, não se pode admitir que as almas tenham todas a mesma sorte. Se a posição futura do criminoso houvesse de ser a mesma que a do homem virtuoso, excluída estaria toda a utilidade da prática do bem. Ora, supor que Deus não faz diferença entre o que pratica o bem e o que pratica o mal fora negar-lhe a justiça. Nem sempre recebendo punição o mal e recompensa o bem, durante a vida terrenal, deve-se concluir daí que a justiça será feita depois, sem o que Deus não seria justo.

As penas e os gozos futuros estão, ao demais, provados pelas comunicações que os homens podem estabelecer com as almas dos que aqui viveram e que vêm descrever o estado em que se encontram, ditoso ou infeliz, a natureza de suas alegrias ou de seus sofrimentos e enumerar-lhes as causas.

Confira edições anteriores do Fraternidade em Ação: