O Vila Nova não conseguiu largar na frente na decisão da Copa Verde. O time goiano ficou com empate sem gols com o Remo, em pleno Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia. Em entrevista após a partida, o diretor de futebol do clube colorado, Frontini, destacou o equilíbrio da partida e reclamou da atuação do árbitro Rodrigo Batista Raposo, do Distrito Federal.

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“É final de campeonato, o Remo é uma grande equipe, achei que foi um jogo equilibrado. A gente teve chance de fazer gols, o Remo teve oportunidades também, mas porque saímos para buscar o resultado e eles investiram no contra-ataque, algo natural do jogo. Agora o que não pode é o juiz vir aqui e amarrar o nosso jogo dentro de casa. Ele tem que ser neutro, mas ele quis ser mais estrela que os jogadores. Não pode, isso tinha que acabar na arbitragem. Quando menos ele aparecer, mais o jogo vai fluir”, afirmou.

Frontini contou ainda que fez questão de falar com o árbitro durante o intervalo do jogo. “Ele matou o nosso ataque, segurou o jogo todo. Educadamente, falei: ‘Deixa a bola rolar, deixa o jogo rolar’. A CBF [Confederação Brasileira de Futebol] também não pode colocar um árbitro de Brasília em jogo tão disputado como esse, tem que ser de outro estado”, reforçou.

Além disso, o diretor manifestou que os interesses de um árbitro do Distrito Federal podem atrapalhar a condução de um jogo como Vila Nova e Remo. “É muito perto, há interesses, e isso realmente deixa a gente revoltado. O Remo fez uma excelente partida, está de parabéns, assim como a nossa equipe, que lutou até o final. O que deixa a gente revoltado é o Raposo chegar aqui e ser mais estrela que os jogadores, é inadmissível”, concluiu o dirigente.

Confira a entrevista na íntegra:

Forntini ainda pontuou as jogadas que, na sua opinião, a arbitragem atuou de maneira equivocada. “Principalmente com o Alesson, em jogadas de costas ele sofria falta e o árbitro não marcava. Aí no ataque do Remo, ele deixava jogar. Quando a gente tinha a oportunidade de arrancar em um contra-ataque, ele parava qualquer lance. O Grafite fez um jogo de corpo, ombro a ombro e o árbitro marcou a falta porque o jogador caiu. Ombro a ombro não é falta! Por que é dentro da área? Se for fora da área ele não marca. São lances cruciais”, finalizou.

Com o empate, a decisão ficou em aberto e será definida no jogo da volta, marcado para o próximo sábado (11), às 17h, no estádio Baenão, em Belém do Pará. Quem vencer levanta o troféu da Copa Verde. Um novo empate leva a decisão para os pênaltis.

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