O MP já havia recomendado no ano passado que se observasse a questão de salubridade nos DP’s, mas constatou-se que as mudanças não se realizaram.
O promotor de saúde do trabalhador do Ministério Público de Goiás, Vilanir Camapum, afirma que as delegacias goianas estão em situação crítica.
“Estão faltando os itens básicos para qualquer pessoa trabalhar e para usuários frequentarem, como por exemplo, água potável, sabão líquido para as pessoas lavarem as mãos, falta de tampa nos vasos sanitários, papel para enxugar as mãos, além de fatores relativos à proteção contra incêndio”, relata.
De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Edemundo Dias, algumas medidas foram tomadas para que as condições para trabalhadores e visitantes das delegacias sejam adequadas.
Edemundo afirma que em Goiânia, o 15º e o 16º DP’s vivem a pior situação, e dois delegados foram escalados para resolver o problema.
“Já baixei uma portaria determinando dois delegados para adotar todas as medidas necessárias para atender as necessidades, como materiais de expediente e mais algumas pequenas correções na parte estrutural”, alega.
Ele afirmou que as instalações são muito ruins, e que não adianta fazer um investimento, sendo apenas paliativos até que se possam construir unidades prisionais.
O delegado geral da Polícia Civil ainda afirma que existe o projeto de construção de 24 novas delegacias na capital e em todo o Estado.
Edemundo Dias disse que a Polícia Civil realiza um estudo em todas as delegacias do Estado para saber quais as reais condições de cada uma, e o que deve ser feito para que estejam adequadas, como é exigido pela Vigilância Sanitária e corpo de Bombeiros.
Segundo ele, uma reunião será marcada assim que o levantamento estiver pronto para apresentar os resultados à sociedade.
