{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/489006456&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}

O governador José Éliton (PSDB) cobrou coerência de seus adversários na disputa pelo governo de Goiás durante entrevista à Rádio Sagres 730, nesta quarta-feira (22). “Há incoerência nos discursos. Fazem propostas mirabolantes, jogam para a plateia”, disse, referindo-se a Ronaldo Caiado (DEM) e Daniel Vilela (MDB). O governador lembrou que Caiado esteve na base do governo até 2014 e o acusa de “oportunismo político”.

“Ele está na política há mais de 30 anos. Quais os benefícios, as conquistas dele para Goiás? Aliás, o que ele fez recentemente foi obstaculizar a liberação de recursos para o Estado. Se não pode ajudar, não devia atrapalhar”, disse, referindo-se à ação de Caiado para impedir a liberação de empréstimo de R$ 500 milhões da Caixa Econômica Federal para o Estado.” O governador também fez as mesmas cobranças em relação a Daniel Vilela. “Quais emendas (ao Orçamento da União), ações dele para agregar recursos?”

Questionado por que considera que Daniel e Caiado representam a oligarquia na política goiano, já que os tucanos estão no poder há 20 anos, José Éliton afirmou que faz distinção entre quem cresceu por talento e mérito, grupo no qual se inclui, daqueles que fazem política por herança familiar, no qual inclui Caiado.

O governador nega que repete o marketing do “moço da camisa azul”, usado por Marconi Perillo na campanha de 1998. Por ser desconhecido do eleitorado na época, Marconi usava apenas camisa azul nas carreatas e comícios para ser reconhecido pelo eleitor. “A cor da camisa não tem relevância. Não sou e nem serei o moço da camisa azul”, disse ao ser questionado por que só tem usado camisa dessa cor nos últimos dias.

José Éliton explicou que seu plano de governo dá garantia de manter as conquistas dos governos de Marconi e vai adiante com propostas inovadoras. “Goiás não abre mão das conquistas. Imagino que ninguém tem coragem de falar conta elas, mas vamos avançar mais”, afirmou. O governador propõe políticas de regionalização do crescimento industrial, conclama o setor industrial a repensar o modelo de industrialização do Estado, já que a política de incentivos fiscais vence daqui a cinco anos para o comércio e daqui a 15 anos para a indústria, e fala em avançar também na área de saúde e segurança pública.

O governador foi o terceiro entrevistado nas sabatinas da Rádio Sagres 730 com os candidatos a governador. Nesta quinta-feira (23) será a vez de Daniel Vilela. Caiado foi entrevistado na segunda-feira (20) e Kátia Maria (PT), na terça-feira (21).