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Rubens Salomão

Governo Bolsonaro confirma transição e PT define Alckmin para coordenação

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez ontem, dois dias após o resultado do segundo turno, o primeiro pronunciamento após perder a eleição e disse que continuará cumprindo a Constituição. Depois, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou que dará início à transição de governo. Em ato contínuo, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), anunciou que o ex-governador e atual vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) será o coordenador da equipe da transição de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Gleisi e o ex-ministro Aloizio Mercadante, que era outro cotado para a coordenação, também atuarão na equipe. Ainda não há, no entanto, definição sobre ministérios. “Ele é o vice-presidente da República e tem mais do que legitimidade, poder político e institucional para conduzir isso. A decisão do presidente foi nesse sentido”, disse Gleisi ao justificar a escolha de Alckmin.

Ao ser questionada se a escolha de Alckmin seria uma sinalização ao centro, Gleisi afirmou: “A gente já mostrou isso durante a campanha quando a gente fez essa frente ampla”. Segundo a parlamentar, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deu o aval para começar o processo de transição. “Conversei com o Ciro Nogueira. Ele falou que está à disposição, que foi determinação do presidente [Bolsonaro] de se instalar o processo de transição. Que eu poderia passar a ele os nomes para eles fazerem as nomeações”, afirmou.

Data certa

Gleisi disse também que o processo começará a partir desta quinta-feira (3) e que na comissão estarão partidos da coligação que estiveram com Lula durante a campanha. Ela indicou que membros da equipe do presidente eleito devem se reunir, presencialmente, com integrantes do governo Bolsonaro para dar início ao processo.

Local de trabalho

Segundo a presidente do PT, o ministro da Casa Civil também ofereceu o Centro Cultural Banco do Brasil para ser a sede da transição. A decisão será comunicada a Ciro Nogueira ainda nesta terça.

Colaboração

À tarde, em publicação nas redes sociais, Alckmin agradeceu a confiança de Lula na “missão” de coordenar a transição. Ele afirmou que o trabalho da equipe “será norteado pelos princípios de interesse público, colaboração, transparência, planejamento, agilidade e continuidade dos serviços”.

Normalidade

O Supremo Tribunal Federal se manifestou institucionalmente após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, na qual afirma que o presidente reconhece “o resultado final das eleições” ao autorizar o início dos trabalhos da transição de governo.

Democrático

“O Supremo Tribunal Federal consigna a importância do pronunciamento do presidente da República em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios e, ao determinar o início da transição, reconhecer o resultado final das eleições”, diz a nota.

De dentro

O prefeito de Anápolis Roberto Naves (PP) se posicionou sobre as manifestações que acontecem no País contestando o resultado das eleições presidenciais. Em vídeo publicado nas redes sociais, o gestor aponta que o bloqueio das estradas não é o melhor caminho.

Forma

“Com radicalismo nós não vamos chegar a lugar nenhum e nós já temos essa experiência que aconteceu nessa eleição”, afirmou Naves. Para o prefeito de Anápolis, reconhecido como um importante nome da direita em Goiás, a radicalização foi um dos motivos da derrota da direita nas eleições.

Inteligência

“Não é fechando as estradas, atrapalhando a vida do cidadão de bem, que nós vamos conseguir fazer com que a direita volte a governar o nosso País. Nós precisamos fazer uma oposição inteligente. A nossa obrigação agora é fiscalizar o Governo que agora vai ser implantado”, disse Naves.

Palácio…

Ao invés de se tornar o Palácio da Cultura, o antigo prédio da Alego, no Bosque dos Buritis, será a nova sede do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Projeto neste sentido foi aprovado sem alarde pelos deputados estaduais nesta terça-feira (01).

Pressões

A matéria revoga Lei de 2013, que destina a estrutura à prefeitura de Goiânia, e autoriza a própria Casa a doar a antiga sede ao TCM. Nos bastidores, a proposta é resultado de pressão do próprio Tribunal, além da Câmara Municipal, já que os vereadores passarão a ocupar o atual prédio do TCM como anexo. Além disso, a articulação passa pela intenção do presidente da Alego, Lissauer Vieira, de se tornar conselheiro de contas.

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