O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) iniciou a segunda parte do Alfabetiza Brasil. O projeto visa dar suporte a políticas do Ministério da Educação (MEC) para combater o analfabetismo escolar.

O objetivo é estabelecer, nacionalmente, qual deve ser o desempenho adequado de um aluno ao final do 2º ano do ensino fundamental.

Leva-se em consideração ss seus conhecimentos e habilidades na leitura e escrita.

Além disso, compreender, em termos qualitativos, quais tarefas um aluno do 2º ano do ensino fundamental devidamente alfabetizado é capaz de realizar;

Ainda estabelecer um padrão avaliativo para a alfabetização dos estudantes brasileiros; E proporcionar subsídios para o planejamento e execução de políticas educacionais voltadas à alfabetização.

Conhecimentos

O projeto procura identicar alguns conhecimentos padrões, como:

Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de representação);

Dominar as convenções gráficas (letras maiúsculas e minúsculas, cursiva e script);

Conhecer o alfabeto; Compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita; Dominar as relações entre grafemas e fonemas; Saber decodificar palavras e textos escritos;

Saber ler, reconhecendo globalmente as palavras; Passar a considerar porções maiores de texto, desenvolvendo fluência e rapidez de leitura.

Subsídio

O estudo é um subsídio na busca de um padrão a ser utilizado no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

O foco é o estudante alfabetizado ao fim do 2º ano do ensino fundamental. A alfabetização ideal na vida de estudantes deve acontecer até esta fase.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é a referência sobre o conteúdo que deve ser aplicado nas escolas.

Primeira etapa

Na primeira etapa realizada entre 15 e 23 de abril, o Inep e MEC consultaram professores das cinco regiões do país.

Segunda etapa

Já nesta segunda etapa, cerca de 20 especialistas em educação debatem as informações coletadas na primeira etapa. Eles analisam aspectos técnico-pedagógicos para, por fim, indicarem a linha de corte nacional da alfabetização.

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