Eliminado da Libertadores e vindo de uma derrota em casa no clássico com o Palmeiras, o Corinthians tem convivido com uma considerável pressão às vésperas da decisão com o Atlético Clube Goianiense pela Copa do Brasil. Sabendo disso, o técnico Jorginho acredita em uma “guerra” no duelo, já que os paulistas precisam reverter um placar de dois gols de diferença.
“A gente conseguiu uma pequena vantagem, não é uma coisa que nos garante de forma nenhuma. Sabemos do momento que o Corinthians está passando, vindo de resultado ruim, sabe da pressão que existe e o tanto que eles querem vencer, mas para nós também é muito importante. Eles em casa são muito fortes, têm o apoio da torcida, está sempre presente e a gente sabe que vai ser muito difícil. O mais importante é que a gente entre entendendo o jogo, realmente que se torna, literalmente, uma guerra”, definiu.
Logo após o sorteio dos confrontos, parte do meio do futebol considerou o Corinthians como grande favorito contra o Atlético-GO. Entretanto, o Dragão tem a vantagem de dois gols contra o Timão, construída no jogo de ida no Antônio Accioly. Para Jorginho, não será uma zebra se os paulistas conseguirem reverter o placar.
“Contra o Corinthians não tem zebra, mesmo a gente com 2 a 0. Claro que estou apenas comentando, não é uma coisa que planejo, não quero que aconteça e não vai. A gente precisa entender que futebol não é dessa forma, não é tão simples de analisar que dois e dois são quatro. Existem variáveis num jogo e estamos falando do Corinthians, um dos maiores clubes do futebol brasileiro. Já tive viradas a favor, contra. Então, o que é importante para nós é entrar concentrados”, destacou.
Sobre a pressão ainda vivida pelo Corinthians, Jorginho relembra que não será a primeira vez que o Atlético-GO encara um adversário em situação semelhante, que tentará sufocar o Dragão para conseguir a vaga. Ele até citou exemplos recentes.
“O Olimpia foi assim, o Nacional também, muitas equipes, por exemplo, o Flamengo joga com marcação alta, próprio Bragantino, uma equipe muito ofensiva. Então, não é diferente. Vou entrar muito concentrado e atento, mas sem perder minha razão. Preciso ter um equilíbrio emocional muito grande da minha equipe para que a gente possa jogar com aquilo que temos de melhor, com a vantagem que conseguimos”, ressaltou.
