O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado estadual Lissauer Vieira, pode estar próximo de uma filiação ao PSD. Em entrevista concedida à Rádio Morada do Sol, de Rio Verde, nesta quinta-feira (28), o parlamentar afirmou que deve se reunir neste final de semana com deputados e lideranças da legenda, entre elas o presidente estadual da sigla, Vilmar Rocha, o senador Vanderlan Cardoso e o ex-ministro Henrique Meireles, que busca candidatura ao Senado.

“Hoje minha decisão não está tomada, mas minha probabilidade maior é uma filiação ao PSD desde que tenha chapa e condição de disputa”, afirmou Lissauer.

Para 2022, o presidente almeja uma candidatura à Câmara dos Deputados. Durante a entrevista, Lissauer reforçou que mantém apoio ao governador Ronaldo Caiado (DEM), mas que não quer relacionamento político com o presidente do MDB Goiás, ex-deputado federal Daniel Vilela, que foi convidado recentemente para ser vice-governador na chapa de Caiado no próximo pleito estadual.

“Não tenho relacionamento político com Daniel Vilela. Não quero ter relacionamento político com ele. Não acredito nas ações dele, não acredito na forma de ele fazer política e isso tem que ser respeitado. Mas isso não interfere na forma de estarmos juntos em um evento, por exemplo. Tenho minhas convicções e quero fazer política com quem eu acredito. No governador Ronaldo Caiado eu acredito, no prefeito [de Rio Verde] Paulo do Vale (DEM) eu acredito. Se ele [Daniel] me provar amanhã ou depois que eu estava errado, também não tenho dificuldade nenhuma em recuar, mas nesse momento as ações dele, a forma como ele faz política não condizem com a forma que eu faço, gosto de fazer e com as pessoas que eu confio”, argumentou.

Lissauer Vieira faz parte do grupo de aliados de Caiado que ficaram insatisfeitos com a forma como foi definida a aliança com o MDB. Anteriormente, o parlamentar deixou o PSB após o partido sinalizar que não apoiaria Ronaldo Caiado.

A reportagem do Sagres Online fez contato com a assessoria de Daniel Vilela (MDB), que informou que, até o momento, ele não se manifestará sobre as declarações de Lissauer Vieira.