No último domingo (4), o Atlético Goianiense chegou à sétima vitória na temporada no triunfo por 2 a 0 sobre o Itumbiara. Com 100% de aproveitamento, o time rubro-negro lidera a sua chave no Campeonato Goiano, com 18 pontos em seis jogos no Grupo A, o que significou o melhor início de época dos campineiros em pelo menos 15 anos no torneio estadual.

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De volta ao clube após o final do contrato de empréstimo anterior junto ao Internacional, o lateral-esquerdo Natanael destacou que “sabemos o quanto é importante começar o ano dessa forma, com vitórias e líder da nossa chave. Isso é um bom começo, e mostra a nossa força e evolução, que não parou desde a temporada passada, em que terminamos o Brasileiro muito bem, conseguimos entrar na Sul-Americana e chegar à maior pontuação de todos os tempos do Atlético”.

Por conta de problemas de documentação, o jogador de 30 anos, que já havia acertado a permanência há três semanas, foi regularizado somente na última quinta-feira (1) e por isso realizou a sua estreia na temporada somente contra o Itumbiara. Um dos últimos contratados para o Brasileirão 2020, ganhou a posição na reta final da temporada, em que disputou 24 jogos e marcou dois gols.

Apesar da concorrência, o Atlético conseguiu um novo empréstimo com o Internacional por Natanael, com contrato até dezembro. “Terminei uma temporada muito boa pelo Atlético e realmente vieram especulações de outros clubes, mas se fosse para ir para outro clube a minha prioridade era aqui. Até porque foi onde abriram as portas para eu poder novamente jogar a nível de Série A e me adaptei muito bem. Não só eu, mas a minha família também se adaptou muito bem à cidade”, destacou.

Concorrência na esquerda

Sem Nicolas, que retornou ao Athletico Paranaense, seu novo concorrente na lateral esquerda é Igor Cariús, que chegou após boa passagem pelo CRB. Titular nas seis primeiras partidas e autor de um dos gols da vitória sobre o Anápolis, o cearense de 27 anos deu espaço para o retorno do habitual titular no último jogo.

Natanael ponderou que “quando ele chegou, eu estava jogando. É um jogador muito bom, vi jogos dele e o respeito muito. É uma briga por posição e isso quem define é o técnico, e tenho certeza que, independente de quem jogar, um estará torcendo pelo outro e pelo grupo. O mais importante de tudo é estarmos unidos. Tem que ter mesmo essa competição para que possamos estar sempre focados e buscando o nosso melhor”.