No jogo Inglaterra x Panamá pelo grupo G da Copa da Rússia, realizado neste domingo, 23/06, aconteceram fatos inusitados. A Inglaterra aplicou a sua maior goleada em mundiais; o atacante Kane marcou 3 gols, sendo 2 de pênaltis e outro que por justiça deveria ser de Loftus Cheeck que chutou em direção ao gol panamenho e a bola desviou levemente em Kane. Com o “presentinho” recebido da FIFA , o atacante do Tottenham tornou-se o artilheiro do mundial com 5 gols.
No entanto, o fato marcante só aconteceu aos 32 minutos do segundo tempo quando Baloy, ex-zagueiro do Grêmio e do Atlético Paranaense marcou o incrível primeiro gol de Panamá em copas do mundo. Foi um momento de êxtase. O estádio da cidade Níjni Novgorod tremeu. Foi um espetáculo a parte. Lindo de se ver. Numa manifestação épica semelhante ao dia da classificação inédita do Panamá para a Copa da Rússia quando houve uma comoção nacional, com direito a feriado no País.
Foi impossível não se emocionar com o gesto de humildade e simplicidade dos panamenhos. Um ato que engradeceu o mundial. Deu para entender direitinho a honra máxima de um gol único em uma goleada. O que seria vergonha para tantos outros, como para os brasileiros em 2014 diante da Alemanha, foi motivo de júbilo para os panamenhos.
A realidade de um sonho é do tamanho das pretensões. Cada conquista é medida de acordo com as possibilidades. Parece pouco, mas para quem não tinha nada, o gol solitário foi do tamanho da taça da copa, que ainda é cedo para apontar qual seleção vai levantar. Uma coisa posso adiantar, o troféu simplicidade já é do Panamá.
