A atuação conjunta de pais e escolas pode colaborar para reduzir casos de violência, dentro e fora das instituições de ensino. Além da preocupação quanto ao aprendizado dos estudantes, também há questões relativas a segurança. A família tem papel fundamental para construção de uma cultura de paz.

O tema destacado será assunto do programa Pauta 1 desta semana. As consequências de atos de violência têm efeitos na vida de todos os envolvidos na comunidade escolar: tanto nas vítimas quanto nos autores.

O atos podem acontecer envolvendo todos os atores sociais da comunidade escolar: estudantes, professores, coordenadores, responsáveis e demais funcionários.

A violência está presente dentro e fora no ambiente escolar, manifestando-se de diversas formas. Muitas vezes, sendo uma reprodução de violências do mundo social, baseadas em preconceitos contra minorias sociais.

Os resultados vistos são: depressão, suicídios, distúrbios comportamentais, prejuízo às atividades em sala de aula e abandono escolar.

“O papel da família é fundamental, quando me remeto as orientações legais de que devemos ter um desenvolvimento pleno, integral deste aluno. A Constituição deixa claro que é papel do Estado, da escola e das famílias, então, eu costumo dizer que nós temos uma guarda compartilhada”, afirmou a educadora Danila Di Pietro Zambianco.

Integração

Danila Di Pietro Zambianco explica que o papel da família é fundamental, quando se remete as orientações legais de que devemos ter um desenvolvimento pleno, integral deste aluno.

“A Constituição deixa claro que é papel do Estado, da escola e das famílias, então, eu costumo dizer que nós temos uma guarda compartilhada, a escola tem um importante papel e a família idem”, relatou.

Dificuldades

A educadora relatou que é importante que os pais dialoguem com os filhos, e a comunidade escolar, de modo geral, colaborando para redução de conflitos dentro e fora das instituições de ensino.

“Sabemos das dificuldades dos pais acompanharem a vida online dos filhos, mas é importante que haja um acompanhamento, que se conheça o que faz na vida online e dialogue com a escola para a tomada de decisões”, afirma.

As famílias que não têm diálogo com os filhos podem não saber, por exemplo, se eles são vítimas de agressões físicas, verbais, psicológicas e entre outras como o bullying e o cyberbullying.

Da mesma forma vale para o caso quando o filho é o agressor. O diálogo permite detectar a conduta e trabalhar para resolução do problema.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 04 –Educação de Qualidade e 16 – Paz e Justiça.

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