O consumidor tem sentido no bolso o aumento dos valores das verduras, frutas e legumes comercializados na Central de Abastecimento de Goiás, a Ceasa.

A caixa da cenoura com 21 quilos, por exemplo, passou de R$ 35 em 1º de abril de 2021 para R$ 140 no mesmo dia deste ano, um alta de 300%. A caixa chegou a ser vendida por até R$ 180.

Josué Lopes, gerente técnico da Ceasa Goiás, explica que os preços baixos pagos em alguns produtos em 2021 desmotivaram os produtores, que diminuíram as plantações.

“No caso da cenoura, nós temos um histórico de preços muito baixos no ano passado, e isso inviabiliza a produção destes produtos. O agricultor fica menos estimulado a produzir por causa do preço de mercado. Isso faz diminuir o plantio e a produção, o que reflete nos preços,” afirma Josué.

Outro motivo da alta dos preços, é o custo de produção. Produtores de tomate afirmam que em abril do ano passado, pagavam R$ 103 no saco de adubo. Este ano, o preço do saco direto da fábrica foi para R$ 274, um aumento de mais de 165%, isso sem contar os custos com transporte.

O tomate, produto indispensável pra salada, era vendido a R$ 2,06 o quilo no ano passado. Em 2022, o preço já está em 5, 47.

Está difícil de engolir os preços dos legumes que mais estão nos pratos dos brasileiros. O jeito é pesquisar pra ver qual está mais barato. Para o Marcos Vinicius, que é revendedor, a solução e madrugar e gastar sola de sapato.

“O jeito é andar, acordar cedo, pesquisar bastante entre os produtores, visitar todas as bancas. Só com paciência é possível economizar,” disse o revendedor.

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