A Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), e a Diretoria Geral de Administração Penitenciária do Governo de Goiás (DGAP) assinaram um novo Termo de Cooperação Técnica que garante a continuidade do projeto de ressocialização da população carcerária.

Os ressocializandos receberão a remuneração de um salário mínimo, e o novo termo proporciona oportunidades de trabalho, renda, vale-transporte, vale-alimentação e capacitação profissional acompanhada da redução da pena em um dia para cada três dias de serviço.

Em entrevista ao Sinal Aberto II, Aristóteles El Assal, diretor adjunto da DGAP explicou que para participar do programa, os reeducandos precisam passar por um a triagem e cumprir determinações e pré-requisitos, para verificar se eles tem o perfil técnico, a possiblidade de capacitação ou capacitação prévia para desempenhar as funções necessárias.

“A princípio eram162 reeducandos, com a nova leva cujo a parceria foi assinada essa semana, passamos para 300 reeducandos. É maior parceria que existe no país nesse seguimento”, destacou.

De acordo com Aristóteles El Assal o projeto não se limita a capital goiana. “Nós temos muitas cidades onde existe um convênio entre o estado de Goiás e as prefeituras, com o intermédio da DGAP, no que desrespeito a utilização a mão de obra carcerária. Senador Canedo é um exemplo disso, Anicuns, Caiapônia, São Luiz dos Montes Belos, Mozarlândia… Então assim, é uma atuação a nível de estado”, detalhou.

O diretor adjunto da DGAP ainda frisou que o programa tem reduzido consideravelmente o índice de reincidência na prática de crimes pelos reeducandos.

“Temos um grau de reincidência de 13% dos presos que participam do projeto, enquanto que nas outras ações que são feitas nós temos um índice de reincidência de 60 a 70%. Então está dando certo e a nossa intenção é que projetos com essa roupagem sejam levados para todo o estado de Goiás, espera que toda a população carcerária seja inserida em um projeto de trabalho”, finalizou.