No próximo domingo, 20 de março, é comemorado o Dia Internacional da Felicidade. A decisão de criar a data surgiu em uma Reunião da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em abril de 2012, com o tema: Felicidade e bem-estar: um novo paradigma econômico. A reunião foi organizada pelo Butão, pequeno país asiatico que se orgulha de possuir uma das populações mais felizes do mundo. 

Felicidade tem tudo a ver com saúde, é uma das coisas mais desejadas pelas pessoas em todo o mundo. De acordo com a descrição do dicionário brasileiro da Língua Portuguesa, felicidade é o estado de espírito de quem se encontra alegre ou satisfeito. Seu significado pode ser alegria, contentamento, fortúnio, júbilo, êxito e sucesso.

A  psicóloga  Karina Maristella Barbosa afirma que a neurociência já tem falado muito sobre alegria, felicidade e contentamento. A profissional explica que ser feliz é sobre olhar o mundo por uma ótica diferente. 

“Eu preciso decidir ser feliz. E essa decisão exige de mim uma atitude diferente, que é a atitude da gratidão. De olhar o mundo com uma lente de gratidão, de olhar o mundo sabendo que eu tenho dificuldades, eu tenho desafios, eu tenho coisas difíceis a serem conquistadas, mas eu preciso ser grato pelas pequenas coisas até as grandiosas conquistas”, argumenta Barbosa.

Apesar de ser desejo constante das pessoas, os momentos difíceis da vida podem influenciar na busca da felicidade. Karina diz que existem livros, documentários e explica que tem um conteúdo da neurociência que trabalha para ensinar ao ser humano como ser mais feliz e ter uma vida mais leve, com contentamento e alegria. 

“Não tem como anular as minhas dificuldades e tristezas, porque no dia a dia a gente tem problemas, sejam financeiros, relacionamentos, lutos, dificuldades emocionais, todo mundo tem”, enfatiza.

A psicóloga alega que mesmo sendo dificuldades em diferentes contextos, muitas vezes os desafios podem ser na mesma proporção.  

“A neurociência afirma que se eu olhar pro mundo com gratidão vai ser um pouquinho mais diferente, porque eu vou olhar o que é positivo, eu vou dar ênfase ao que é valoroso, no que vale a pena, no que é leve, no que é agradável e é isso que a gente precisa, começar a valorizar muito mais o que é agradável, porque o que é difícil e negativo vai começar a cair, diminuir. E a felicidade é uma escolha, eu decido ser feliz todos os dias, eu decido olhar pro que é bom, que é positivo todos os dias”, finaliza.

Confira a entrevista completa no Sagres Em Tom Maior a partir de 00:03:00

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