O Goianão chega à sua terceira rodada no fim de semana e domingo já é dia do maior clássico do Centro-Oeste do Brasil. E quando Goiás e Vila se enfrentam, a semana que antecede o confronto é bem peculiar e alguns personagens ganham um foco maior. Róbston é um desses e, mal havia se encerrado o confronto contra o Trindade, em que o Vila venceu por 2 a 0, o volante já tratou de apimentar o confronto de domingo.
Será o primeiro clássico de Róbston contra o Goiás desde que o, agora camisa 11, se transferiu para o Vila Nova, no ano passado. E ele já tem noção de que será totalmente diferente do que quando atuava pelo Atlético. Experiente e calejado em jogos contra o Goiás, Róbston garante que o clássico já mexe com ele e que espera um jogo totalmente diferente dos demais.
“Demais, envolve muita coisa. Não é que quando eu estava no Atlético não envolvia, mas a gente sabe que a maior rivalidade do Estado é Vila e Goiás. O torcedor mesmo não tava nem pedindo vitória contra o Trindade, era só vitória contra o Goiás pela rivalidade. Eu já estou é com os nervos à flor da pele porque clássico é clássico, a gente tem que estar ligado, atento, porque domingo o bicho pega. É um jogo diferente, onde você precisa ter a determinação acima do normal”
Em clássicos de tamanha rivalidade, seria até normal direcionar o favoritismo para uma das equipes, só que Róbston rechaça isso e diz que o Goiás não é favorito. O jogador confia que a determinação e a raça dos jogadores colorados pode equilibrar qualquer disputa, até mesmo contra o maior rival, e entende que os dois times chegam ao confronto em condições semelhantes. Por isso, o camisa 7 promete: domingo, vai dar tudo de si para ajudar o Vila.
“Eu acho que sim, a diferença do Goiás para nós hoje é a experiência dos jogadores que estão lá. A maioria lá, quase todos, já jogaram clássico, e aqui vários garotos vão jogar o seu primeiro clássico. Se você entrar determinado, aqui não existe favoritismo não, favoritismo vem a partir do momento que você se empenha, dedica, faz tudo da melhor forma possível e consegue vencer. Favoritismo não existe, a partir do momento que a gente entrar, o bicho vai pegar”
