Na edição de número 196 do podcast Sagres Internacional você irá compreender o fenômeno que tem chamado a atenção de especialistas por todo o mundo. O crescimento da Extrema Direita na política internacional não é característico apenas do Brasil, tendo em vista o protagonismo que assume em alguns países europeus.

O S.I. #196 conta com a apresentação do jornalista Rubens Salomão e com os comentários do professor de História e Geopolítica, Norberto Salomão.

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No poder na Itália e com frentes ganhando força em países importantes como no Brasil e nos Estados Unidos, a direita tem incomodado governos que há tempos não possuíam uma oposição forte. Contudo, alguns grupos têm se aproveitado para disseminar um discurso de ódio e extremista.

Além disso, o movimento da extrema Direita ganha holofotes na Suécia, com crescimento do partido Democrata sueco, e na Hungria, que, no poder desde 2010, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, construiu uma base de poder precisamente graças às suas políticas anti-imigração, que lhe renderam o apoio de eleitores de extrema-direita e prejudicaram a oposição. Mas qual a origem deste fenômeno e como compreendê-lo?

Abre aspas

Inicialmente, no quadro “Abre aspas” desta semana, Rubens Salomão traz a fala da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A fala, compõe uma mensagem gravada neste ano sobre a instituição do Euro como moeda única na União Europeia. Ademais, há 20 anos, em 1º de janeiro de 2002, começaram a circular as primeiras notas e moedas do Euro.

“Nossa atual moeda corrente, constrói pontes entre os europeus e abre portas para o mundo. Talvez você também se lembre deste sentimento, quando seguramos as notas do Euro em nossas mãos pela primeira vez. Eu vi uma ponte de um lado e uma porta do outro. Uma porte e uma porta: os dois são símbolos para a Europa, símbolos da nossa união”, declara.

Por fim, ela ainda complementa sua fala: “O Euro constrói pontes de cooperação e justa competição no nosso mercado interno – um mercado que floresceu nestes 20 anos como nunca antes. Nós somos o mais agente do comércio mundial e quase metade desse comércio, acontece em Euros. Portanto, nossa moeda é o símbolo verdadeiro da força da Europa.”

Além disso, o “Abre aspas” conta com a fala da Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, que avaliou a alta inflação e perspectivas de crescimento econômico no bloco. “Nós não acreditamos que esta recessão seja suficiente para realmente domar a inflação e nós podemos simplesmente deixar as coisas acontecerem, como será. Portanto, nós precisamos continuar a cumprir nosso mandato e atingir a taxa correta de juros que vai nos auxiliar a atingir o centro da meta de 2% de inflação”.

Com isso, Lagarde traz atenções para o cumprimento das metas estabelecidas e destaca: “Nós temos que estar atentos uns aos outros e atentos a eventuais taxas acima e abaixo da metam, assim como acho que o FED está atento também. Outrossim, nós não somos iguais e não conseguimos crescer nem no mesmo ritmo, nem com o mesmo diagnóstico de nossas economias”.

Ainda nesta edição

  • O futuro do euro e as perspectivas para a economia europeia
  • Os 13 dias que abalaram o mundo – a crise dos mísseis

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