O Vila Nova entra em campo no próximo domingo(06), pela segunda rodada da Série B, diante do Avaí, em Florianópolis. O time colorado vem de derrota na Copa do Brasil, para o Bahia por um a zero. Até como preparação para o próximo jogo, Wagner Lopes avalia alguns pontos que precisam ser melhorados.

“Acho que podemos ter uma aproximação melhor por dentro, principalmente quando se pode jogar no entre linhas. Achando o passe no entre linhas, a nossa orientação é que haja uma movimentação ali. Se a gente ‘espetar’ o Pedro Júnior, pode vir o Renan como meia fazer essa articulação de tabela. Quando está o João Pedro pode ser ele, ou o próprio Arthur Rezende”, afirmou Wagner Lopes.

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Ainda assim, na mesma resposta, o comandante colorado relembrou erros na derrota para o Bahia. De acordo com Wagner, além da falta de aproximação, precisa haver mais capricho nas oportunidades criadas. Contudo, o comandante colorado lembra que os jogos próximos uns dos outros, atrapalham nas tentativas de correções dos erros.

“Essa aproximação, no jogo do Bahia, a gente poderia ter feito melhor. É claro que os erros acontecem, mas estamos trabalhando dentro do possível, pois temos jogos muito em cima e precisamos recuperar os jogadores. Então, a gente está buscando edição de imagens, mostrando onde erramos e o que precisamos melhorar e pra ser mais eficientes. Não só pra ter mais qualidade e capricho na finalização, mas também, criar mais oportunidades”, destacou o técnico.

O adversário

Enquanto o Vila Nova estreou empatando com o Botafogo por um a um, o Avaí iniciou a Série B perdendo para o Coritiba por dois a zero. Apesar disso, Wagner Lopes lembra que é preciso ter cuidado. O comandante lembrou que na estreia dos catarinenses, o time deles estava bem modificado.

“Quando o Avaí perdeu para o Coritiba, estavam com oito alterações. Eles tem um time muito experiente, que sabe a hora de acelerar ou cadenciar o jogo. São acostumados com a Série B, já tiveram vários acessos. Então, é um time que você precisa ter muita atenção, principalmente com o Getúlio que é velocista e na maioria das vezes, o Geovanni ou o Valdívia que acionam esse contra-ataque”, avaliou.

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Por último, Wagner Lopes comentou sobre o comportamento necessário para que o Vila Nova saia vitorioso. Sobretudo no equilíbrio entre defesa e ataque, além de atenção nas bolas paradas.

“Precisamos fazer o balanço corretamente, de forma organizada com cobertura e dobra na marcação. É defender, pra também atacar. Então, é ter o equilíbrio entre atacar e defender, e nas transições, reagir o mais rápido possível, sem esquecer de muita concentração na bola parada”, concluiu Wagner Lpoes.