Ariel Mamede (Foto: Comunicação/Vila Nova)

A derrota para o Goiânia no último domingo (9) como o próprio técnico Ariel Mamede destacou em entrevista coletiva foi um “balde de água fria” para o Vila Nova que havia jogado bem e empatado com o rival Goiás fora de casa na penúltima rodada. A virada sofrida contra o Galo evitou que a equipe colorada encostasse na parte de cima da tabela e aumentou a pressão para o duelo desta quarta-feira (12) contra o Galvez pela Copa do Brasil.

Além disso o tropeço aumentou a cobrança da torcida em relação ao técnico Ariel Mamede e ao atacante Nando, contratado como a esperança de gols do ataque mas que ainda não balançou as redes e saiu vaiado do Estádio Olímpico. No entanto o treinador destacou que essa pressão não é somente sobre ele, mas sobre toda a equipe, e que o atual elenco carrega o fardo de anos anteriores.

“Eu não me sinto pressionado assim, mas a pressão não é um sentimento, é um fato. Nós estamos insatisfeitos, não é só a torcida, a diretoria, a imprensa, mas os jogadores, eu, a comissão técnica, nós estamos insatisfeitos. Sabemos como o futebol funciona. Fiz parte da montagem desse grupo, dentro das nossas condições nós tentamos montar o melhor grupo possível. Saímos tarde na montagem desse elenco por conta das eleições, não tínhamos recursos suficientes para montar um plantel recheado e com qualidade. Apostamos em alguns garotos e essa era a nossa ideia. Sabemos que a dificuldade e o momento do clube trouxeram uma pressão muito grande, 2019 ainda existe aqui dentro, vive ainda na cabeça do torcedor. Tanto que o Nando tem cinco jogos e sofre pelos últimos três anos que o Vila não tem um centroavante que faz gol. Isso é para todos, não só para mim”, analisou Ariel.

Segundo o comandante, a expectativa era que nessa altura do campeonato o Vila estivesse em uma situação melhor. Porém o profissional espera que a partida contra o Galvez pela Copa do Brasil possa dar uma resposta e um ânimo maior para a sequência da temporada.

“Temos que mudar isso. Dentro do que foi possível, nós não esperávamos estar nessa situação. Não tem justificativa nenhuma para falar do empate do Anápolis, da derrota do Jaraguá, do Goiânia e vou ainda do empate contra o Goiás. Eu vejo por desempenho nesses jogos todos que são partidas que nós não merecíamos ter perdido (…) Agora estamos numa pressão gigantesca porque o momento do clube, dentro de campo, os resultados não vêm acontecendo como todos querem, e nós precisamos dar uma resposta imediata em uma competição completamente diferente agora e depois voltar para dar a resposta também dentro da competição estadual. Desde quando cheguei aqui eu falei dessa questão da sobrevivência, eu sei bem como é o clube, aqui as coisas são bem maiores que de outros clubes do nosso estado e é assim que as coisas funcionam. Nós vamos sair dessa”, afirmou o treinador.

Vila Nova e Galvez se enfrentam nesta quarta-feira (12), às 21h30, na Arena da Floresta em Rio Branco com cobertura da Sagres 730 direto do Acre. Para avançar de fase, o Tigre precisa apenas de um empate.