Foto: Paladinum2/Wikimedia Commons

Jair Bolsonaro voltou a defender o filho Eduardo Bolsonaro para o posto de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (18), antes de deixar o Palácio da Alvorada em direção ao do Planalto, o presidente da República reforçou a legalidade do procedimento de nomeação do deputado federal. 

“Você tem que ver o seguinte: é legal? É. Tem algum impedimento? Não tem impedimento. Atende o interesse público, qual o grande papel do embaixador? Não é o bom relacionamento com o chefe de Estado daquele outro país? Atende isso? Atende. É simples o negócio”, afirma. 

Ainda de acordo com Bolsonaro, o filho possui qualificação para ser chanceler, assumir o Ministério das Relações Exteriores. “Eu posso chegar hoje e falar: Ernesto Araújo está fora, o Eduardo Bolsonaro vai ser ministro das Relações Exteriores. Ele vai ter sob seu comando, mais de uma centena de embaixadas no mundo todo”, disse. 

O principal argumento do presidente é de que o filho possui bom relacionamento com os Estados Unidos. Bolsonaro também argumentou sobre a indicação de um ex-deputado do PT, Tilden Santiago, para a embaixada de Havana, em Cuba, feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o nome do diplomata e político Oswaldo Aranha, com o argumento de que indicações políticas para o comando das representações diplomáticas já foram realizadas em governos anteriores.