Em continuidade à série Caminhos da Sustentabilidade, o especialista em Economia, Luiz Carlos Ongaratto, destacou nesta segunda-feira (25) as práticas que podem ajudar a solucionar problemas do meio ambiente, prática alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de número 12, Consumo e produção responsáveis, da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Assista a seguir
De acordo com Ongaratto, um estilo de vida sustentável pode começar por mudanças pequenas feitas em casa. ”Tem a ver sobre como nós imaginamos a nossa casa, por exemplo. Estou em uma casa que é mais sustentável porque ela tem uma autonomia. Autonomia que tem a ver com alimentação, onde se tem uma horta, um jardim, um pomar, ter soluções de energia que não necessariamente a elétrica; em que se tem a oportunidade de repensar o uso de roupas, ter um estilo de vida mais minimalista, ou seja, ter o mínimo possível sem impactar diretamente a qualidade de vida”, afirma.
Uma preocupação de quem procura viver de forma mais sustentável é com o custo. Para Ongaratto, caminhar a lado a lado com a sustentabilidade representa viver com mais economia e responsabilidade em relação ao meio ambiente.
”Sustentabilidade está muito mais ligada a pequenas ações do dia a dia do que exatamente fazer compras. Ter casas com teto verde, energia solar, mas são coisas que podem ser deixadas para um segundo momento, caso não se possa fazer esse investimento hoje”, argumenta.
Doar peças de roupa pouco usadas, dar carona, se locomover a pé, de bicicleta ou por transporte público. Estes, segundo Ongaratto, são alguns exemplos de pequenas ações do dia a dia que fazem parte de um estilo de vida mais ligado à sustentabilidade.
”Tudo isso tem a ver com uma vida mais minimalista, e automaticamente mais sustentável. Tudo aquilo que se utiliza apenas uma vez, será que não podemos cortar da nossa casa, do nosso estilo de vida? Automaticamente se gera menos lixo, menos resíduos e também multiplica o acesso a outros bens que se pode doar a outras pessoas”, analisa.
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