Foto: Agência Brasil

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Pedestres, animais, patinetes, bicicletas, motos, carros, ônibus, caminhões, trens. Eis alguns dos elementos que compõem o dia-a-dia do trânsito nos grandes centros. E, com eles, os números e as estatísticas. 

Todos os anos são registradas só em Goiás, aproximadamente, 1,5 mil mortes por acidentes de trânsito. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a ingestão de álcool ao volante é responsável por 65% dos acidentes. Ainda de acordo com os dados, usar o celular e dirigir aumenta em até 400% o risco dos acidentes. 

A campanha Maio Amarelo 2019 está chegando ao fim. A ação teve com objetivo conscientizar a sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito. Mas de quem deve partir a mudança? Um dos motivos discutidos no Debate Super Sábado de hoje (25), foi o aprendizado, a iniciação no trânsito nos Centros de Formação de Condutores (CFC). 

O medo de dirigir, por exemplo, é um trauma combatido diariamente pela psicóloga especialista em Trânsito, Flávia Martins, que convive com pessoas que temem o trânsito por diversos motivos. Segundo ela, em muitos casos, o aprendizado já pode se tornar um verdadeiro pesadelo quando não transmitido corretamente. 

“Trabalho com pessoas que têm medo de dirigir, que têm ansiedade para tirar CNH, e no meu consultório aparecem pessoas traumatizadas com o instrutor. Tem instrutor que está na profissão errada”, afirma. 

De acordo com o gerente de formação de condutores e educação para trânsito do Detran, Gustavo Mota, atualmente é possível acompanhar as aulas nos CFCs à distância, por meio de videomonitoramento. 

“O carro da autoescola tem um GPS instalado nele, e a gente consegue ver o percurso, conseguimos ver se a aula realmente foi ministrada, consegue ver se aquele instrutor está devidamente cadastrado no sistema do Detran. O monitoramento nos ajuda muito na questão da fiscalização, porque evita de o funcionário ter de se deslocar ao local, porque são muitos CFCs”, esclarece. 

O Secretário de Mobilidade de Aparecida de Goiânia, Avelino Marinho, avalia acrescenta que as aulas ministradas não representa a realidade do trânsito no Brasil. “Isso gera um conflito muito grande. O condutor, ainda que seja recém-habilitado, quando parte para a prática do nosso trânsito dia a dia. Não estou dizendo que as autoescolas estão ministrado de forma errônea, o que eu vejo é um trânsito no dia-a-dia. No trânsito nós não vemos o CTB sendo utilizado pelos nossos condutores”, analisa. 

De acordo com dados do Detran Inside, em 2019, mais de 61,5 mil carteiras nacionais de habilitação (CNH) foram emitidas só na capital. 

Clique para conferir o ranking de aproveitamento dos CFCs em Goiás

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debatedores

No Debate Super Sábado desta semana, secretário Avelino Marinho (SMTA), a psicóloga Flávia Martins e o gerente Gustavo Mota (Detran) (Fotos: Jéssica Dias/Sagres On)