Vila Nova e Guarani ficaram no empate em dois a dois no último domingo (7), e o técnico do Tigre, Higo Magalhães, falou sobre o não funcionamento do VAR durante a partida. A princípio, a informação sobre a falha do VAR foi passada para os dois clubes ainda no início da partida. Logo após o término do jogo, o superintendente executivo de futebol do Guarani, Michel Alves, inclusive ex-goleiro do Vila Nova, reclamou muito sobre possíveis erros de arbitragem. Da mesma forma, o presidente executivo do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo também comentou sobre o VAR e relembrou oportunidades em que o Tigre reclamou da ausência da ferramenta.

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Higo Magalhães avalia ausência do VAR no empate do Vila Nova

Ao passo que o Guarani reclama a marcação de impedimento que anulou o que seria o gol da virada do Bugre no jogo, o Vila Nova, através de Hugo Bravo, viu pênalti não marcado em Rafael Donato. Assim, questionado sobre a ausência do VAR no empate do Vila Nova, Higo Magalhães também avaliou a importância da ferramenta. O comandante colorado enfatizou que para ele e para os jogadores, o foco é na conquista do objetivo de permanência.

“Gera dúvida em todo gol que é concretizado. Todo mundo se apega porque não tem o VAR. Antes quando não tinha o VAR era tomada a decisão do árbitro e não gerava dúvida nenhuma em situações indiscutíveis. Porém, não é um erro da estrutura do nosso clube, está acontecendo em todos os lugares. Em muitas rodadas, antes do início, a arbitragem tem passado à comunicação que não tem o apoio do VAR pra comandar o jogo. Então, eles tomam as decisões deles lá dentro de campo. Agora, todo lance de gol vai ser discutido quando não tiver o VAR em ação. Quando se tem a ajuda do VAR, acaba com a discussão. Não nos apegamos a nada que gere fora do jogo. Estamos tentando canalizar toda nossa energia para o desenvolver do jogo e, dentro disso, atingir nosso objetivo”, analisou Higo Magalhães.

Higo Magalhães avalia pontos perdidos em casa

Embora a campanha atual do Vila Nova seja muito boa no considerado returno da Série B, o início não foi bom. Nas primeiras 19 partidas da competição, o clube não conquistou nenhuma vitória no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia, apenas um jogo foi com vitória sendo mandante, quando bateu o CSA, no Anníbal Toledo, por um a zero. Desta forma, mesmo com a boa recuperação e a invencibilidade de dez jogos na Série B, Higo Magalhães ressaltou que o baixo aproveitamento em casa, no geral, atrapalhou a pretensão de algo a mais, nesta Série B.

“Pode ser que sim, mas não foi só o Vila Nova. Todo mundo está tendo dificuldade de ganhar em casa, e a Série B é muito difícil. Se a gente tivesse sido mais feliz nos jogos em casa, poderia ser que a gente estivesse em um nível diferente em termos de pontuação. Porém, não nos apegamos no que já passou. Hoje temos que valorizar muito, principalmente, o que os atletas vem fazendo. Estamos muito próximos de atingir esse objetivo do clube, de permanência, infelizmente é o que sobrou pra nós. Vamos terminar a competição de cabeça erguida, temos mais quatro jogos para conquistar uma vitória. Então, vamos trabalhar muito para isso, para que aconteça logo. Estamos muito próximos, mas temos que continuar na pegada para entender que precisamos aproveitar da melhor forma possível a próxima oportunidade”, concluiu Higo Magalhães.