Um levantamento do Todos Pela Educação mostra que a educação escolar indígena e quilombola não são prioridades em municípios que possuem comunidades desses povos. A ong buscou os dados na Pesquisa de Informações Básicas Municipais de 2021 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a ong, 37% desses municípios não possuem educação escolar específica para os estudantes quilombolas. Mas o número é ainda maior para as comunidades indígenas, com ausência em 58% das cidades.

Considerando todo o país, incluindo as cidades que não tem comunidades reconhecidas, o percentual de locais que ofertam ensino específico que atende indígenas é de apenas 6% e quilombolas é de 10%. Portanto, o percentual revela que a maioria dos municípios não praticam a lei que estabelece o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas.

Jackson Almeida do Todos Pela Educação lamenta e mostra preocupação com a falta desse “direito” e “fortalecimento de suas identidades”.

“Fortalecer essas modalidades de ensino como um pilar da equidade étnico-racial envolve ampliar o acesso, a permanência, o respeito às culturas próprias e o sucesso dessas comunidades na educação pública, por meio de investimentos e recursos adequados.”

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