Sagres em OFF
Rubens Salomão

Gustavo Mendanha desconsidera retomada de diálogo político com grupo de Rogério Cruz

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, rejeita qualquer possibilidade de retomada do diálogo político entre a cúpula do MDB e o grupo do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos). O gestor desconsidera chance aventada nos bastidores no Paço Municipal, de que a nomeação da vereadora de Aparecida de Goiânia e ex-secretária da gestão de Maguito Vilela na cidade, Valéria Pettersen (MDB), pudesse representar início do processo de reaproximação, depois do desembarque emedebista, ocorrido em 5 de abril.

A nova secretária municipal de Relações Institucionais em Goiânia antecipou em entrevista à Sagres 730, na quinta-feira (30), ter disposição pessoal de buscar a conciliação política. Em conversa com a Coluna, no entanto, Gustavo Mendanha descarta a retomada. “Não, né? Ela (Valéria) não representa o MDB. Ela pode até querer fazer isso, mas… talvez em um outro momento. Política é muito dinâmico, mas ela não representa isso, não”, define.

Mendanha reforça que recomendou à secretária que permanecesse no mandato de vereadora na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia. Na prática, a intenção seria mantê-la como quadro interessante para futuras opções do partido na cidade, mas, a partir de agora, avaliação de outros emedebistas é de que Valéria optou por outro grupo político, ligado ao deputado federal João Campos (presidente regional do Republicanos) e à igreja Assembleia de Deus.

Gustavo Mendanha (dir.) mantém disposição para parcerias administrativas com Goiânia. (Foto: Divulgação)

Representação

“Obviamente respeito a posição da Valéria, mas ela não representa nem a mim nem ao MDB de Aparecida. É uma decisão que ela tomou escutando algumas pessoas. Meu entendimento é que ela não deveria ter assumido neste momento, mas respeito e torço para que ela possa fazer um bom trabalho até porque é um bom quadro técnico”, conta Gustavo Mendanha à Coluna.

A propósito

O deputado federal João Campos (Republicanos) confirmou intenção de participar de chapa majoritária na eleição do próximo ano de 2022, de olho em vaga única em disputa ao Senado. As bases do deputado seriam divididas com o pré-candidato a deputado federal, pastor Jefferson Rodrigues.

Base técnica

A direção do Republicanos realiza estudos e pesquisas para apurar a real “viabilidade técnica” de nomes, antes do lançamento efetivo das pré-candidaturas. Além disso, o partido, que conta com a prefeitura de Goiânia, se apresenta para formar chapas tanto na base caiadista quanto com a grupos que hoje compõem a oposição.

Condenado foragido

A juíza Wanessa Rezende Fuso Brom, da 2ª Vara de Execução Penal de Goiânia, declarou o ex-vereador Amarildo Pereira foragido da Justiça e pediu a prisão dele. O pai do deputado estadual delegado Humberto Teófilo (PSL) foi condenado a 5 anos e 7 meses de prisão por esquema de desvio de R$ 7 milhões do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Argumentação

A juíza considera para a decisão que houve tentativa de intimação em 15 de dezembro passado, mas a defesa não se manifestou. O advogado do ex-vereador, Pedro Paulo de Medeiros, alega que a intimação foi feita em endereço defasado há 15 anos que o cliente tem endereço fixo e advogado constituído. Além disso, Pedro aponta haver decisão do STF que impede a prisão de Amarildo.

Nova Lei

O presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), promulgou Lei nº 10.611/2021, que estabelece política pública e distribuição de maconha medicinal em Goiânia. Os vereadores derrubaram veto total do ex-prefeito Iris Rezende (MDB), com 22 votos favoráveis ao relatório da ex-vereadora Dra. Cristina, que definiu na CCJ em 2020 pela retirada do veto.

Regra

O projeto de lei, de autoria do vereador Lucas Kitão (PSL), estabelece que pacientes goianienses terão o direto de receber gratuitamente do poder público medicamentos nacionais ou importados a base de cannabis que contenham em sua fóruma o canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol, desde que autorizado por ordem judicial ou pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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