O Hip Hop há meio século é uma força influente na cultura global, como uma demanda de cultura e lazer para a juventude periférica. O gênero se tornou uma forma de protesto e uma voz para comunidades marginalizadas, abordando questões sociais e políticas de maneiras únicas. O Hip Hop foi o destaque da última edição da Arena Repense.

Por estar presente em todo mundo, e ecoando como uma voz de protesto, abordando questões sociais e políticas de maneiras únicas. O Hip Hop se tornou uma forma de protesto e uma voz para comunidades marginalizadas, abordando questões sociais e políticas de maneiras únicas.

“Além de crítica, é uma denúncia também. É a ferramenta que o jovem da periferia tem para expressar o que ele tem para dizer então se utiliza das batalhas de rap, das batalhas de rima para fazer essas denúncias”, destacou mestre em Antropologia e co-criadora do Fórum Goiano de Hip Hop, Giovana Santos.

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Influência

O movimento influenciou a música, moda, a linguagem, a arte e até mesmo a política. Sua capacidade de criar conexões emocionais profundas e transmitir mensagens poderosas o tornou uma força inegável na cultura contemporânea.

“Ao longo desses 50 anos construindo mais e ampliando a ideia de transformação social. Algo muito interessante é que o hip hop é um movimento global. Cada local do mundo vai expressar sua arte por meio do hip hop, com a sua própria cultura local”, disse Giovana Santos.

Composição

O Hip Hop é composto por quatro itens principais, que são os pilares do movimento. O primeiro é o Rap, o em que os MCs mesclam o canto com a fala. O segundo é o DJing: enquanto o MC lança a rima, o DJ faz a base musical.

Já o terceiro é o Grafitti. Diferente do vandalismo e da pichação, o grafite é uma arte urbana feita em espaços públicos. O quarto e último é o Breakdance: essa é uma dança de rua, ao som Funk, Breakbeat ou Hip Hop. O breaking estará nas Olimpíadas de Paris, em 2024.

Giovana Santos acrescentou um elemento importante, o conhecimento que é uma forma de integrar todos os pilares do Hip Hop.

Desafios

Tanto o rap quanto o hip-hop vêm ocupando um lugar cada vez mais consolidado no interior do campo cultural hegemônico no Brasil. A mestre Giovana Santos avalia que há desafios a partir do peso que o movimento traz e o respeito de seus integrantes.

Ela crê que como o passar do tempo mais pessoas possam conhecer o movimento e a cultura Hip Hop.

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