O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) apresenta a megaexposição “Histórias Indígenas” até 25 de fevereiro. Então, com 285 obras de 170 artistas indígenas, a mostra retrata perspectivas históricas de indígenas da América do Sul, América do Norte, Oceania e Escandinávia.

A exposição organizada pelo Kode Bergen Art Museum, da Noruega, ocupa galerias do primeiro andar do segundo subsolo do MASP. Assim, o público que ir conferir a mostra de perto terá acesso a um panorama da história dos povos indígenas pelo mundo, por meio de artes que retratam do período anterior à colonização europeia até os dias atuais. 

Desta forma, a curadoria reúne diversos profissionais especializados de muitos países. Eles são da Cidade do México, Canadá, Noruega, Nova Zelândia, Peru e Austrália. Além dos brasileiros, dentre os quais, Edson Kayapó, Kássia Borges Karajá e Renata Tupinambá, que são curadores-adjuntos de arte indígena do MASP.

Artistas indígenas

Edson Kayapó também é professor de história indígena no Instituto Federal da Bahia. Portanto, o especialista ressalta o espaço com obras de artistas indígenas e a visibilidade da exposição dentro de um dos museus mais importantes do país.

“Todas essas artes que serão expostas retratam a realidade dos povos indígenas não só do Brasil, mas de outros países. Elas representam as cosmologias dos povos indígenas, sua história, seus desafios. É uma forma de tentar dar visibilidade a essas realidades tão pouco conhecidas pelas comunidades internacionais e pela sociedade brasileira”.

Visibilidade

A exposição “Histórias Indígenas” tem alcance internacional, mas não tem objetivo de torna-se uma “abordagem totalizante nem enciclopédica”, segundo o Masp.

“O objetivo não é o de representar totalmente as vastas, complexas e múltiplas histórias indígenas de cada região em particular, mas sim o de fornecer uma visão transversal, um fragmento ou uma amostra de tais histórias em uma seleção concisa, porém relevante, de maneira que possam ser justapostas, criando diálogos entre diferentes obras, narrativas e contextos de várias partes do mundo”, destaca o museu em seu site.

Os interessados podem visitar a mostra coletiva no museu que está localizado na Avenida Paulista. Os ingressos estão à venda no site, mas  a entrada é gratuita às terças-feiras.

Leia mais: