A segunda edição do ciclo de debates da série “Diálogos Formativos” acontecerá na próxima terça-feira (9). O debate contará com a presença de pesquisadores e profissionais da educação, que irão discutir os últimos eventos.

Ao todo, serão cinco encontros que integram o grupo de ações conduzidos pelo MEC no enfrentamento da violência nas escolas e promoção da segurança no ambiente escolar.

Convidados

Na mediação da conversa, estará o coordenador-geral de Políticas Educacionais para a Juventude, Yann Evanovick. Ele estará representando a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC).

Além disso, o diálogo contará com Andressa Pellanda, da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Madalena Peixoto, coordenadora da Secretaria Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em estabelecimentos de ensino (Contee). Representando a comunidade acadêmica estará Catarina de Almeida Santos, da Universidade de Brasília (UnB).

O grupo de convidados terá a missão de refletir e propor um debate sobre o tema: “Proteção e segurança na escola: questões educacionais”.

Primeiro encontro

O primeiro encontro da série Diálogos Formativos aconteceu no final do último mês. Dessa forma, o evento teve como enfoque a reflexão sobre os caminhos para a construção de um ambiente escolar mais seguro, de modo a contar com a participação da sociedade.

“Os episódios que vivemos nos últimos tempos nos levaram a refletir sobre muitas coisas. Nos desafiaram a olhar para o que de fato nos constitui como ‘gentes’, porque no Brasil nós não somos uma gente só”, afirmou a Secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt.

Além disso, ao longo do debate, Schweickardt destacou que em momentos marcados pelo medo diante de ameaças, a separação não é o melhor caminho.

“Nesses momentos de crise, nossa estratégia é levantar muros”, afirmou. Entretanto, ela complementa: “superar esse tipo de situação vem da possibilidade de vencermos essa espécie de solidão coletiva, e procurar promover mais interações positivas”, defende.

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