Sagres em OFF
Rubens Salomão

Ministra cobra agilidade em visita à obra da ‘Casa da Mulher Brasileira’

A ministra das Mulheres no governo Lula, Aparecida Gonçalves, visitou ontem a construção da Casa da Mulher Brasileira, no setor Goiânia II. O trabalho está em fase de terraplanagem em local que vai abrigar espaço de acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica da Região Metropolitana da Capital. Durante a agenda, a ministra garantiu que os recursos para a obra estão garantidos e cobrou agilidade. A previsão de entrega é para julho de 2024.

Cida Gonçalves se reuniu em Goiânia com a líder da bancada goiana na Câmara Federal, deputada Flávia Morais (PDT), e foi recebida pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) no Paço Municipal, antes da visita à obra. Segundo o prefeito, um grupo de trabalho deve acompanhar a execução da obra. A equipe é formada por técnicos Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) e o Escritório de Prioridades Estratégicas (EPE), junto a membros do Ministério,

A ministra lembrou que o projeto da Casa da Mulher Brasileira, iniciado em 2003, ainda não foi implementado. De acordo com a ministra, a meta do governo federal é que o projeto chegue a todas as capitais. Depois disso, o programa será levado para mais 40 cidades pelo País, com expectativa de que Goiás receba mais três unidades. “Mas para isso, nós precisamos da unidade funcionando em Goiânia”, disse.

MINISTRA CASA DA MULHER BRASILEIRA
(Crédito: Jackson Rodrigues/Prefeitura de Goiânia)

Casa da Mulher Brasileira

Cida chamou de “via crucis” a necessidade de a mulher vítima passar por diferentes órgãos por um longo período de tempo para conseguir atendimento. Ela cita delegacia, Defensoria Pública, IML, Ministério Público, entre outros. “Com isso ela já perdeu dez dias de trabalho e a vontade de falar sobre isso”, afirma.

Centralizar

“Então, nós só vamos ter notícias dela nas capas dos jornais quando ela morre”, explica. Cida destacou que a principal missão da Casa é fornecer local de acolhimento, especialmente para as mais vulneráveis, que garanta os direitos das mulheres.

Desafio

“Então, o desafio que nós pensamos é a criação de uma rede de atendimento. Ao invés da mulher andar por muitos lugares, todos os serviços vão estar no mesmo espaço físico. Assim que ela passar pela recepção, em um dia, todo o processo dela, se não todo resolvido, pelo menos o Boletim de Ocorrência e a Medida Protetiva já estarão emitidas”, explica.

MINISTRA CASA DA MULHER BRASILEIRA 02
(Crédito: Jackson Rodrigues/Prefeitura de Goiânia)

Ainda mais

“Mas a Casa não é só isso. Nós acreditamos que a mulher precisa de uma porta de saída e o programa também é um espaço para isso, para auxiliar na autonomia da mulher”, completou a ministra.

Obras

A secretária Municipal de Política para as Mulheres, Tatiana Lemos apontou que a obra poderia estar mais avançada e que a visita da ministra garante a execução do contrato.

Previsão

“A previsão é para julho do ano que vem, mas a gente quer antes, né. Essa obra teve alguns problemas para começar porque o tamanho do projeto não se adequava ao tamanho da obra e, por ser uma obra federal ela deve seguir um padrão. Agora tem um compromisso firmado com a vinda da ministra”, afirmou.

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*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 05 – Igualdade de Gênero; ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Fortes.

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