Chama a atenção a matéria da noite desta segunda-feira (22), publicada pelo Jornal ‘O Popular’: Prefeitura de Goiânia altera decreto municipal para liberar treinos dos clubes de futebol.

Autorizar os clubes treinarem porque eles apresentam protocolos rígidos, controlam o número de pessoas dentro de suas estruturas e que vão realizar testes em jogadores, comissão técnica e funcionários… é algo compreensível. Entendo que eles tem capacidade e querendo, de trabalharem em um ambiente bem seguro.

Agora colocar treinamentos como atividade ‘essencial’?

Um loja aberta na 44, no centro da capital ou em um shopping não seria essencial para quem depende do funcionamento do estabelecimento?

Os clubes que já estão treinando e a autorização que foi antecipada no sábado (20), pelo presidente do Atlético-GO, Adson Batista, vale para Vila Nova e Goiás e também para qualquer clube do interior que desejar treinar em Goiânia.

Os jogos seguem proibidos, de acordo com decreto estadual e o Campeonato Goiano retorna no dia 31 de março com a partida entre Goiás x Jaraguá, no Estádio Hailé Pinheiro. O presidente da Federação Goiana de Futebol, André Pitta, em entrevista concedida à Rádio Sagres destacou que vai reforçar exigências nos protocolos dentro dos estádios.