A Prefeitura de Goiânia prepara negociação da venda da folha de pagamento do funcionalismo público. O contrato atual é com a Caixa Econômica Federal, e foi assinado em 25 de fevereiro de 2016. A época a venda da folha foi firmada na ordem de R$ 81 milhões. De acordo com o secretário de Finanças, Alessandro Melo, o atual contrato deve ser prorrogado por um período de seis meses, até que seja feita uma nova venda.

“Estamos ouvindo, avaliando, estamos nos preparando para tomar a melhor decisão para o Município nesta renovação da folha. O contrato termina no dia 21 de fevereiro, mas provavelmente vamos fazer uma extensão de seis meses para a gente finalizar estes estudos e tomar uma decisão da folha a partir daí”, explicou o secretário ao blog.

A Prefeitura de Goiânia tem 44,9 mil funcionários. Em janeiro o pagamento feito aos servidores foi na ordem de R$ 227,7 milhões. Alessandro Melo explicou que há instituições financeiras interessadas em assinar contrato com Goiânia.

“Estamos recebendo várias instituições bancárias que têm interesse em adquirir a folha de pagamento do município de Goiânia. Do ponto de vista fiscal a prefeitura está equilibrada, com recursos em caixa, as instituições financeiras têm muito interesse na folha de um município como Goiânia”, destacou.

Antes de assinar contrato com a Caixa, a Prefeitura de Goiânia tinha parceria com o Banco do Brasil. Alessandro Melo relatou que não está observando apenas o valor, mas a carteira de serviços a ser oferecida para o Município. Para fazer o contrato atual, o secretário citou que o valor a ser pago pelos bancos era basicamente o mesmo, R$ 81 milhões, mas que as taxas oferecidas pela Caixa eram menores.

“Não é só o dinheiro, temos que olhar a questão tarifária. Quando mudou pra Caixa, tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil empataram no dinheiro mas as tarifas da Caixa eram mais baratas”, afirmou.

Em 2016 quando o contrato foi firmado, foi informado que os servidores municipais teriam vantagens, tais como: isenção de manutenção de conta corrente e de anuidade de cartão de crédito durante o primeiro ano de vigência. Outros serviços, como portabilidade, emissão de talão de cheques e fornecimento de cartão magnético também não seriam cobrados, assim como os quatro primeiros saques do mês.

As taxas de financiamento para os servidores que mantiverem conta corrente, recebimento de salário, cheque especial e cartão de crédito desbloqueado na Caixa também seriam diferenciadas. As vantagens serão válidas tanto para quem financiar imóveis e veículos e também para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).