O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (26) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) chegou a 0,13% em julho, que representa 0,56 ponto percentual abaixo da taxa registrada em junho, que foi de 0,69%. Essa variação é a menor registrada desde junho de 2020.

“Em Goiânia, tivemos uma redução mais intensa do que ocorreu a nível nacional. Esse resultado colocou a capital em uma situação diferente daquelas que vimos nos anos anteriores”, explicou Edson Roberto Vieira, chefe do IBGE em Goiás.

Confira a entrevista na íntegra:

Questionado sobre os fatores que auxiliaram na queda da inflação, Edson citou a implementação da Lei complementar nº 194/2022. “Essa Lei fixa como essenciais itens como combustíveis, energia elétrica, transporte coletivo e telecomunicações. Isso reduziu de maneira significativa as alíquotas de ICMS de alguns desses produtos”, disse.

Combustíveis

Apesar de ter ocorrido a redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, o preço do diesel não diminuiu. “Foi o ponto fora da curva, talvez pelo percentual de redução que não foi tão significativo quanto daqueles que observamos na gasolina e no etanol. Na gasolina, a queda foi de 13 pontos percentuais. O etanol teve cerca de 12%”, reforçou Edson.

Segundo o chefe do IBGE em Goiás, a não redução do valor do óleo diesel impediu que a inflação caísse mais ainda em Goiânia. “Quase 70% do transporte que temos de mercadorias e bens de modo geral é realizado por transporte rodoviário. Então, o óleo diesel tem um peso muito significativo na formação de custos de vários setores”, enfatizou.

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