Goiânia sedia na próxima quarta-feira (7) o I Seminário do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Secretaria Municipal de Educação. O evento, que está com inscrições abertas, será realizado na Escola de Formação de Professores e Humanidades da PUC/GOIÁS. Ao todo, porém, são 300 vagas disponíveis.
Leia mais: Educação antirracista deve partir da escola e não só de professores, diz doutora em História
O seminário possui promoção da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, Gerência de Ensino Fundamental bem como do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi/SME). Nesse sentido, os interessados podem ser inscrever até quarta-feira (7) ou conforme a disponibilidade das vagas, clicando aqui.
Com o tema “Refletindo sobre a aplicabilidade das leis 10.639/03 e 11.645/08 nos projetos complementares da RME de Goiânia”, o evento busca, portanto, apresentar, socializar e discutir as ações desenvolvidas nos projetos complementares que possuem como finalidade tais leis relativas à história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, realizados nas escolas da rede municipal.
“O seminário é uma oportunidade de promover o debate para uma educação atenta à diversidade e democracia. Por isso, busca a construção de ações engajadas, emancipatórias e antirracistas nas unidades educacionais da rede municipal de Goiânia”, afirma a professora doutora Carolina do Carmo Castro, mediadora da palestra “Olhares sensíveis na elaboração de projetos de ensino”.
Ademais, o seminário tem início às 7h30 e vai até às 11h30. À tarde, contudo, o evento reinicia às e vai até as 16h30. A Escola de Formação de Professores e Humanidades da PUC/GOIÁS localiza-se à Rua 227, Quadra 66, Lote 14-E, no Setor Leste Universitário.
Entenda a legislação
A Lei 10.639/03 altera e Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. O objetivo, todavia, é incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.
Já a Lei 11.645/08 trata da obrigatoriedade do estudo da história e cultura indígena, africana e afro-brasileira nas licenciaturas na área das ciências humanas.
*Este conteúdo contempla os Objetivos de Desevolvimento Sustentável (ODS) 04 e 10 da Agenda 2030 da ONU, por uma Educação de qualidade e pela Redução das desigualdades, respectivamente.
Leia mais
Bonecas de pano trazem referências às matriarcas do samba
PodFalar #234 | O resgate do Fórum Nacional de Educação e as divisões no MEC
UFG sedia evento de conscientização sobre combate ao abuso e exploração sexual de crianças
