A cada audiência pública na Câmara Municipal de Goiânia sobre o BRT, novas irregularidades são constatadas. A maior delas está no orçamento. A obra, que estava inicialmente cotada para custar R$ 240 milhões, dois anos depois está apenas 20% concluída, e os gastos já chegaram a R$ 270 milhões.

O vereador Alysson Lima (PRB), que preside a CEI que fiscaliza o BRT, comenta a quantidade de aditivos que surgem ao longo das obras.

{mp3}Podcasts/2017/abril/25/brt_parado_dois_1{/mp3}

No último dia 11 de abril, o engenheiro da CMTC, Benjamin Kennedy, responsável pela parte técnica do projeto, confirmou que a falta de pagamento da contrapartida da Prefeitura de Goiânia ao consórcio do BRT, além do contingenciamento de recursos do governo federal motivaram a paralisação. Nesta terça-feira (25), foi a vez do secretário de Infraestrutura, Fernando Cozzetti, prestar esclarecimentos.

Cozzetti disse que o prazo para entrega das obras é em março de 2019, mas não garante.

{mp3}Podcasts/2017/abril/25/brt_parado_dois_2{/mp3}

Moradores do Setor Alto do Vale compareceram à audiência e questionaram a paralisação das obras, alegando prejuízos para a população local. Em resposta, a comissão e o titular da Seinfra marcaram uma reunião no exato ponto em que está gerando as reclamações. O encontro serão na próxima terça-feira (2), às 15h30.

Com informações da repórter Giuliane Alves